Defesa de Bolsonaro diz que minuta de golpe é ‘documento apócrifo’
Os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que a minuta de um decreto apreendida na casa do ex-ministro Anderson Torres é um “documento apócrifo”. A defesa de Bolsonaro solicita que o documento não seja incluído em uma ação que investiga a campanha à reeleição de Bolsonaro. As informações são do O Globo.
Na segunda-feira, o ministro Benedito Gonçalves, do TSE, atendeu a um pedido do PDT e incluiu o documento em uma ação que tramita na Corte. Os advogados do ex-presidente querem que essa decisão seja reconsiderada, alegando que a minuta é “documento apócrifo, impertinente e sem qualquer conexão” com o processo.
A minuta, que previa a decretação de um estado de defesa no TSE, foi encontrada pela Polícia Federal (PF) em uma operação de busca e apreensão na casa de Torres, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, que também decretou a prisão do ex-ministro. Torres está preso em um batalhão da Polícia Militar em Brasília desde o último sábado.
A defesa de Bolsonaro ressaltou que o documento “não foi encontrado em posse dos Investigados, nem assinado por eles”, e diz ainda que não foram apontados “atos concretos ou ao menos indiciários de que tenham participado de sua redação ou agido para que as providências supostamente pretendidas pelo documento fossem materializadas”.