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FAF diz que PF apoiará nas investigações contra o Iranduba

A Federação Amazonense de Futebol (FAF) informou ontem à noite (06) que na tarde desta segunda-feira o presidente da Federação Amazonense de Futebol (FAF), Ednailson Rozenha, esteve na sede da Polícia Federal para pedir apoio da instituição no caso de suspeita de manipulação de resultado envolvendo o EC Iranduba Amazônia. A partida em questão foi disputada no dia 12 de fevereiro de 2023, contra o Amazonas FC, válida pela quinta rodada do Campeonato Amazonense de Futebol Profissional Série A.

Na PF, Rozenha e o diretor-jurídico da FAF, Hugo Ribeiro, foram recebidos pelo chefe da Delegacia de Controle de Armas e Produtos Químicos (DELEAQ), Marcelo Dias, o delegado-regional de Polícia Judiciária (DRPJ),  Domingos Savio e o chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas (DELEPAT), Jonathas Simas.

Segundo a FAF, Rozenha entregou o dossiê onde constam as evidências relatadas pela empresa Sportradar, a pedido da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e requereu a instalação de um inquérito policial para apurar infração penal praticada por atletas, dirigentes do Iranduba Amazônia e outros envolvidos.

Decisão Administrativa

Diante dos fortes indícios constatados, a FAF decidiu suspender, preventivamente o Iranduba por 2 (dois) anos e aplicou multa no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) e, consequentemente o rebaixamento do Campeonato Amazonense. A punição se aplica também ao futebol feminino.

Entenda o caso

No dia 27 de fevereiro de 2023, o presidente da FAF, Ednailson Rozenha, revelou, por meio de coletiva de imprensa, que a CBF encaminhou um relatório realizado pela Sportradar apontando evidências de que o EC Iranduba da Amazônia esteja potencialmente envolvido no resultado do jogo diante do Amazonas, que terminou com o placar de 7 a 0 para a Onça Pintada. Na ocasião, tiveram diversas apostas que o clube perderia a partida por ao menos três gols e que ao menos cinco seriam marcados no total.

Rozenha também apresentou a denúncia ao Tribunal de Justiça Desportiva do Amazonas (TJD-AM), na pessoa do vice-presidente da Corregedoria, Dr. Ruy Mendonça, que estava presente na coletiva.

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