Exército percorre distância equivalente entre RJ e Nova York
O Comando Militar da Amazônia (CMA) informou nesta quarta-feira (29/03) que os militares do Exército Brasileiro durante ação no Vale do Javari (AM), já percorreram até o momento mais de 7.700 km já foram, equivalente a distância entre as cidades do Rio de Janeiro e Nova York (EUA). Segundo o CMA, cerca de 500 militares permanecem na região de fronteira, que é equivalente, em tamanho, ao território de Portugal.
Ainda de acordo com o Comando, a Operação JACUIXITO (acrônimo dos rios JAVARI, CURUÇÁ, ITUÍ, ITAQUAÍ e
QUIXITO) está utilizando 34 embarcações, 2 aeronaves, viaturas, armamentos e equipamentos tecnológicos de última geração para garantir a presença do Exército Brasileiro na fronteira Ocidental da Amazônia Brasileira.
“A operação tem como objetivo promover a dissuasão contra agentes estrangeiros na fronteira da Amazônia Ocidental, além de coibir delitos transfronteiriços e ambientais. Participam da operação a Polícia Federal, o IBAMA, a FUNAI, a UNIVAJA e agências de apoio às comunidades indígenas. A “Mão Amiga” do Exército Brasileiro também está atuando nas localidades de Benjamin Constant (AM), Mronal (AM) e Aldeia Massapé (AM) por meio de ações cívico-sociais (ACISO)”, diz a nota.
“Os profissionais de saúde e de assuntos civis da 16ª Brigada de Infantaria de Selva já realizaram mais de mil e seiscentos atendimentos médicos, odontológicos e veterinários, além de prevenção e distribuição de medicamentos e serviços cívico-sociais. Os trabalhos continuam na região, sempre em estreita integração com as lideranças das comunidades que recebem as tropas. Esses números são possíveis graças à capilaridade, capacidade tecnológica, competência profissional e eficiência operacional do Exército Brasileiro, por meio do Comando Militar da Amazônia”.
Segundo o Exército, a Operação JACUIXITO visa contribuir para a segurança na fronteira Ocidental da Amazônia Brasileira, onde ocorrem atividades ilícitas como o tráfico de drogas, armas e pessoas.
O Vale do Javari é uma área especialmente vulnerável a esses crimes, devido à sua proximidade com a fronteira e sua densa floresta tropical. O CMA continuará na região por tempo indeterminado, trabalhando em estreita integração com as comunidades locais e órgãos de segurança pública para garantir a defesa e a integridade
territorial do Brasil na região da Amazônia Ocidental.