DestaquesDia a Dia

Mais de 20% das escolas do Aprender Conectado no Amazonas foram vistoriadas por barco

Das 968 unidades escolares da fase 2 do Aprender Conectado, equipes conseguiram acessar, apenas por barco, 197 delas

O Aprender Conectado, que fornece internet banda larga, rede wi-fi e kits de informática para escolas públicas de todo o Brasil,  já finalizou as vistorias de pré-qualificação das 968 escolas da Fase 2 do projeto localizadas em três municípios do Amazonas. Do total, 197 unidades (20,3%) estão localizadas em áreas remotas e de difícil acesso, sendo que as equipes de trabalho tiveram que usar barco, do tipo voadeira, para conseguir chegar até elas. 

A inspeção técnica é a primeira etapa para inclusão das escolas no Aprender Conectado e avalia a infraestrutura do prédio e as intervenções necessárias para a chegada da internet. Do total de escolas visitadas por barco, 79 (40,1%) não dispunham de energia elétrica. Para escolas nessas condições, serão instaladas soluções para o fornecimento de energia, experiência já adotada em escolas do projeto piloto.

As escolas que tiveram que ser acessadas por barco estão localizadas nas cidades de Manaus, Manicoré e Tabatinga, sendo que 67 delas estão em áreas indígenas e dez em áreas de assentamentos rurais. A vistoria constatou, ainda, que das 197 escolas,  apenas nove possuíam internet suficiente, mas nenhuma das unidades dispunha de cobertura wi-fi adequada.

Além das escolas do Amazonas, as visitas da fase 2 do Aprender Conectado também foram feitas em 1.059 escolas no Pará e 297 instituições na Paraíba. Os critérios de seleção levaram em conta cidades com maior número de escolas desconectadas e municípios que já possuíam estrutura de rede em fibra (backhaul). Foram incluídas todas as escolas dos municípios listados, até mesmo as que não possuem energia. 

“Com essas novas visitas, estamos indo para a segunda etapa do Aprender Conectado, um projeto que vai transformar a vida dos alunos, dos professores e da comunidade como um todo, ao permitir que crianças de escolas públicas recebam uma educação conectada. Com Internet banda larga, kits de informática, capacitação dos professores, vamos mudar a realidade desses jovens e a história da educação no Brasil”, explica Paula Martins, CEO da Eace – Entidade Administradora da Conectividade de Escolas, responsável pela implantação do projeto.

O projeto Aprender Conectado está finalizando o projeto piloto, quando foram escolhidos dois municípios em cada uma das cinco regiões do país, totalizando 177 escolas públicas e aproximadamente 32 mil alunos. Foram contempladas escolas nas seguintes localidades: No Norte, Pau D’Arco (PA) e Espigão do Oeste (RO); no Nordeste, Baía da Traição (PB) e Santa Luzia do Itanhy (SE); no Centro-Oeste, Gaúcha do Norte (MT) e Cavalcante (GO); na região Sudeste, Berilo (MG) e Silva Jardim (RJ), e na região Sul, Entre Rios (SC) e Coronel Domingos Soares (PR).

Entenda o projeto Aprender Conectado 

O projeto Aprender Conectado surgiu com o Edital do 5G, que destinou recursos da ordem de R$ 3,1 bilhões para levar conectividade à escolas públicas de educação básica, com a qualidade e velocidade necessárias para o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) nas atividades educacionais.

Para definir os critérios do projeto e gerir seus recursos, foi criado o Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape), composto pela Anatel, ministérios da Educação e das Comunicações, e as empresas vencedoras da faixa de 26 GHz, Algar Telecom, Claro, Telefônica, dona da marca Vivo, e TIM. O Gape é presidido pelo conselheiro Vicente Aquino e tem a missão de fiscalizar a Entidade Administradora da Conectividade das Escolas (Eace), responsável pela execução do projeto. A Eace  foi constituída pelas operadoras Algar Telecom, Claro, Tim e Telefônica, dona da Marca Vivo,  vencedoras da licitação da faixa de 26GHz.

O Aprender Conectado atenderá escolas em todo o País, incluindo as situadas em comunidades indígenas, quilombolas e assentamentos, garantindo conexão com alta velocidade, mesmo para aquelas que não possuem energia, com internet banda larga, rede wi-fi e kits de informática.
Mais informações em www.eace.org.br 

Com informações da assessoria

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *