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Dengue: Informe epidemiológico divulga cenário da doença no Amazonas nesta quinta-feira

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), atualiza, nesta quinta-feira (31/08), o cenário de dengue no Amazonas. A edição do informe epidemiológico está disponível no site da FVS-RCP.

No Amazonas, no período de janeiro até esta quinta-feira (30/08), foram notificados 13.065 casos de dengue e foram registrados 9 óbitos pela doença.

Na classificação de municípios do Amazonas com maiores taxas de incidência estão: Jutaí (7.331.7), Tonantins (4.842,9), Ipixuna (4.375,7), Tefé (3.358,6), Humaitá (1.937,2), Guajará (1.820,5), São Paulo de Olivença (1.677,4), Maraã (1.382,7), Tabatinga (1.255,4) e Iranduba (937,3).

No Alto Solimões

O Informe Epidemiológico da Dengue no Amazonas também torna disponível recorte da situação da dengue na região do Alto Solimões, onde o monitoramento é realizado pelo Laboratório de Fronteiras (Lafron), da FVS-RCP, por meio da Sala de Situação do Alto Solimões. O Lafron está localizado em Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus).

O monitoramento da dengue é realizado nesta região, principalmente, devido à Tríplice Fronteira, entre Brasil, Peru e Colômbia, área de importância de saúde pública em que há grande fluxo de pessoas transitando entre os países envolvidos.

Nesta região, no período de janeiro até esta quinta-feira, foram notificados 3.697 casos de dengue e foram registrados 3 óbitos pela doença.

Atendimento

A FVS-RCP destaca que, em caso de suspeita de dengue, a pessoa deve procurar a unidade de saúde mais próxima para receber avaliação médica.

Dengue

A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, como o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica e anemia falciforme).

Prevenção

A melhor forma de evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.

A orientação é a adoção da lista de verificações (checklist) semanal, de 10 minutos de duração, de modo que a população possa agir para identificar os possíveis criadouros, como garrafas, vasos de plantas, pneus, bebedouros de animais, sacos plásticos, lixeiras, tambores e caixas d’água.

Foto: Divulgação/FVS-RCP

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