Fumaça das queimadas deixa ar insuportável em Manaus
A qualidade do ar, na zona urbana de Manaus amanheceu ‘péssima’ na manhã desta quarta-feira (11/10), em consequência da fumaça de queimadas que novamente voltou tomar a cidade, desde a noite anterior. O AppSelva, lançado pela Universidade do Estado do Amazonas, apontou a situação na maioria das zonas e bairros da cidade. As informações são do 18 Horas.
O monitoramento da qualidade do ar avalia a concentração de poluentes. Além dos parâmetros meteorológicos como direção e velocidade do vento, temperatura e umidade relativa do ar, o processo avalia ainda a quantidade de dióxido de enxofre (SO2), material particulado inalável (MP10), ozônio (O3), óxidos de nitrogênio (NO, NO2 e NOx), monóxido de carbono (CO) e hidrocarbonetos não-metânicos (NMHC).
O resultado sai a partir de um número que mede a quantidade de partículas finas inaláveis. Para cada poluente medido é calculado um índice, chamado de valor adimensional — os resultados saem em µg/m3 (microgramas por metro cúbico). Dependendo do índice obtido, o ar recebe uma qualificação, que é uma nota para a qualidade do ar, além de uma cor.
Os poluentes atmosféricos podem provocar sintomas como tosse seca, cansaço e piorar os quadros das doenças respiratórias, conforme as concentrações no ambiente. Essas condições podem ser ainda mais agravadas com o tempo seco e baixa umidade relativa do ar, principalmente no inverno.
Quando a qualidade ar é ruim, os grupos sensíveis (crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias e cardíacas) têm sintomas como tosse seca e cansaço. A população em geral poderá apresentar sintomas como ardor nos olhos, nariz e garganta, tosse seca e cansaço, quando a qualidade do ar estiver ruim. Se a qualidade for péssima, ocorrerá o agravamento dos sintomas respiratórios e de doenças pulmonares e cardiovasculares.