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Departamento Integrado de Operações Aéreas atua em resgate de pacientes durante estiagem

A estiagem severa de 2023 no Amazonas tem afetado de muitas formas a população, principalmente a ribeirinha. Com a dificuldade dos transportes terrestre e fluvial, para se chegar a algumas comunidades só tem sido possível por meio aéreo, inclusive em resgate de vítimas. Para essas ocorrências, a população que vive em regiões de difícil acesso pode contar com as ações do Departamento Integrado de Operações Aéreas (Dioa), da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Amazonas (SSP-AM).

De acordo com o titular do Dioa, delegado Rafael Montenegro, com a severa seca dos rios neste ano, a ajuda à maioria das comunidades ribeirinhas têm chegado pelo ar.

“A estiagem deste ano veio castigando muito essas comunidades ribeirinhas, impossibilitando o acesso via terrestre ou fluvial, e aí nós somos acionados com o nosso helicóptero, justamente para levarmos remédios, cestas básicas, produtos de higiene pessoal. Enfim, toda estrutura que elas precisam”, disse.

Ainda de acordo com Rafael Montenegro, a estiagem também fez aumentar a demanda do Dioa pelo serviço aeromédico. Ele disse que o Departamento atua em parceria com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestando apoio no resgate de pacientes.

“Pessoas que às vezes são vítimas de infarto, desidratação, picadas de animais peçonhentos, o Samu nos aciona, nos pede essa ajuda por conta da impossibilidade da ambulancha chegar aos locais, devido a seca”, explicou. “É uma demanda diária para essas comunidades, e na medida do possível a gente vem atendendo todas. Graças a Deus, tem sido um trabalho exitoso. A gente nunca perdeu sequer um paciente”, completou o delegado.

Desde que começou a estiagem, o Dioa tem feito de três a quatro resgates por semana.

Parceria

Para a médica intervencionista e diretora clínica do Samu, Alessandra Said, a parceria com o Dioa é fundamental para o resgate de vítimas ao longo dos rios amazônicos ou em comunidades da Região Metropolitana de Manaus, onde o acesso por meio terrestre ou fluvial está comprometido.

“O trabalho do Samu ganhou uma parceria forte, que é o Dioa. Tem mais de dois anos que a gente tem trabalhado junto com essa equipe que impulsionou, alavancou realmente a nossa chegada até os ribeirinhos, e fez com que a gente pudesse atender mais e mais essa demanda que tem aumentado”, destacou a médica.

Alessandra Said disse que a parceria com o Departamento Integrado de Operações Aéreas da SSP-AM é resultado de um trabalho humanizado, que permite atender a vítima com agilidade.

“A gente gostaria de agradecer a essa parceria, esse convênio que temos com o pessoal do Dioa. Durante todo esse tempo que a gente tem trabalhado, temos sucesso com todos os atendimentos chegando ao pronto-socorro em tempo hábil”, destacou a médica intervencionista.

FOTOS: Nonato Rodrigues/SSP-AM

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