Polícia científica do Acre coleta DNA de familiares para identificar vítimas de queda de avião
A Polícia Técnica Científica do Acre começou a coletar amostra de familiares das vítimas que morreram na queda de uma aeronave na manhã deste domingo (29). Por causa do estado de alguns corpos, a identificação só poderá ser feita por DNA. Doze pessoas morreram carbonizadas no acidente. As informações são do G1.
“Os corpos bem carbonizados, estado bem difícil. Foi coletada amostra para fazer o exame de DNA de todos. Porque o estado tá bem difícil. Vão ter casos que só vai poder identificar pelo DNA. Agora, nós vamos partir pra uma outra etapa, ou seja, uma entrevista com os familiares pra que naqueles casos que é possível identificar alguma característica particular, como uma prótese, como um pino, como uma cirurgia, algo que possa indicar ser a vítima, explicou Mário Sandro Martins, diretor-geral do departamento de Polícia Técnica Científica.
Ele explica que ainda não há um prazo definido para a conclusão desse trabalho. “ Essa questão de 48 horas, 72 horas, isso tá fora de questão. A amostra de DNA dos parentes, nós vamos entrar em contato com a Secretaria de Saúde, municipal ou estadual, com o hospital do local, e tentar fazer que eles colham esse material e nos enviem dentro do protocolo que é necessário”, diz.
Nenhum corpo foi identificado até momento. “Nenhum corpo está identificado. Estamos iniciando o processo do exame cadavérico, nós estamos fazendo todo o levantamento de detalhes, né? Do que possa reconhecer no corpo, um anel, outro cordão, algo assim. Pra que isso nos ajude a apontar, a direcionar para as pessoas”, pontua.
O voo era particular, da empresa ART Taxi Aéreo, e decolou de Rio Branco com destino a Envira, no Amazonas. A aeronave modelo Caravan tinha capacidade para até 14 pessoas e caiu por volta das 7h21 no horário local (9h21 em Brasília), logo após a decolagem.