Política

‘Dama do tráfico do AM’ também foi recebida no Congresso e até CNJ

Conhecida como “dama do tráfico” do Amazonas, Luciane Barbosa Farias, de 37 anos, não teve dificuldades em circular pelos palácios de Brasília.

Entre seus principais na capital federal foram audiências previamente marcadas com autoridades do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que tratam diretamente de questões como o combate ao crime organizado e o sistema prisional, como revelou o Estadão.

Além de participar de audiências no ministério, Luciane Farias, também tentou ampliar conexões abordando políticos no Congresso.

No começo da tarde, assessores do governo tentaram reforçar o fato de que Luciane não esteve apenas no Ministério da Justiça, mas no Legislativo.

Ela aproveitou para andar pelo Congresso Nacional e visitar o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Sem ser importunada pela Polícia Legislativa da Câmara, Luciane frequentou os corredores e salões da Casa em março e maio.

Nas suas redes sociais, ela exibiu fotos tiradas no Salão Verde, área de grande circulação, com os deputados Guilherme Boulos (PSOL-SP) e Daiana Santos (PC do B-RS). Elas também posou com André Janones (Avante-MG). Além de postar fotos na porta dos gabinetes do ex-ministro da Saúde de Jair Bolsonaro (PL), o general Eduardo Pazuello (PL-RJ), e do deputado Júnior Ferrari (PSD-PA).

A “dama do tráfico”, como é conhecida, esteve também na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) e no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), outra instituição que atua de forma direta em questões sobre o crime organizado.

Num post no Instagram, Luciane contou ter sido recebida pelo conselheiro do CNJ Luiz Phillippe Vieira de Mello Filho, que é também ministro do Tribunal Superior do Trabalho.

A última visita de Luciane a Brasília foi no começo deste mês. Na segunda-feira, 6, ela participou do IV Encontro Nacional de Comitês e Mecanismos de Prevenção e Combate à Tortura, promovido pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Isto mesmo depois de ter sido condenada em segunda instância por associação para o tráfico de drogas, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Não foi a primeira vez que Luciane entrou no ministério chefiado por Sílvio Almeida. No dia 5 de maio ela foi recebida por Erica Meireles de Oliveira, que é coordenadora de gabinete da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (SNDH) da pasta.

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