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Dietas da Internet: a busca pelo corpo ideal pode custar caro

Dieta do gelo, da proteína, da lua, da banana ou da sopa. Independente do nome, todos os dias nos deparamos nas redes sociais com fórmulas milagrosas para perder peso em pouquíssimo tempo, mas a obsessão pelo corpo perfeito e resultados rápidos tem perigos que podem comprometer a saúde física e psicológica de muitas pessoas.

Segundo a nutricionista do Hospital Nilton Lins (HNL) e presidente do Sindicato dos Nutricionistas do Amazonas (Sindnutri), Veridiana Marreira de Lima, o número de casos de pacientes que buscam atendimento especializado após acreditar em promessas sedutoras para perder peso cresceu muito nos últimos anos e se agravou durante e após a pandemia.

Ela explica que as dietas excessivamente restritivas, assim como sucos e shakes “detox”, e até mesmo longos períodos de jejum, contribuem para o surgimento de doenças como anemia, gastrite, problemas hormonais, alergias e permanentes transtornos alimentares pela falta de nutrientes como carboidratos, proteínas e vitaminas essenciais para o organismo.

“São muitos efeitos colaterais possíveis, desde o famoso ‘sanfona’ até o risco de desenvolver sérios distúrbios alimentares, como intolerância a produtos como a lactose. Tenho caso de uma paciente que passou a ter alergia da tintura de cabelo após uma dieta da Internet”, alerta.

Influencers
Ela argumenta que o organismo precisa de alimentos com carboidratos, lipídios, fibras e proteínas para o pleno funcionamento e que apenas um profissional, com a análise de exames e dados do paciente, pode indicar uma dieta eficiente, que possibilite a perda permanente de peso sem comprometer a saúde.

“Não é porque deu certo para um artista ou influenciadora que irá funcionar para todo mundo. Não se pode retirar da alimentação um elemento destes e acreditar que o organismo continuará funcionando normalmente sem nenhuma consequência futura, inclusive psicológica, como ansiedade e síndrome do pânico”, acrescentou.

Academias
Veridiana adverte ainda, para a grande incidência de pessoas que frequentam academias e que passaram a ter problemas nos rins e fígado por conta do consumo sem orientação de hipercalóricos, ‘megavitaminas’ e suplementos alimentares para melhorar a performance dos treinos.

Segundo a nutricionista, muitos pacientes atendidos no HNL começaram a tomar os produtos por indicação dos próprios treinadores, de amigos ou porque “viram na Internet”.

“Os suplementos são indicados para situações específicas. A dosagem de um atleta profissional, ou de alguém que malha todo dia, não pode ser a mesma de quem vai para a academia duas ou três vezes por semana, sob risco até de problemas cardíacos e arritmias”, acrescenta.

A Nutrição é uma das especialidades disponíveis no Hospital Nilton Lins para pacientes particulares, associados dos planos You Saúde, Fundo de Saúde do Exército Brasileiro (Fusex), da Ordem dos Advogados do Brasil e servidores do Tribunal de Justiça do Amazonas. Todas as consultas e exames são realizados mediante agendamento prévio pelo número de WhatsApp (92) 3643-2133.

Com informações da assessoria

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