Ipaam participa de operação do Ibama de fiscalização em embarcações no AM
O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) participa, junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), de operação de fiscalização em embarcações de transportes de produtos perigosos, como os combustíveis. A ação em campo iniciou ontem (30/05), na região portuária de Manaus e deve seguir por outras regiões dos Rios Negro, Amazonas e Madeira.
Gutenberg Machado Mascarenhas, analista e agente ambiental da Coordenação Geral de Emergências Ambientais do Ibama em Brasília, diz que a operação é uma das ações previstas no Plano Nacional Ambiental.
“A operação de fiscalização no transporte aquaviário, de águas e interiores de produtos perigosos é uma atividade prevista principalmente aqui na Região Norte, onde tem o maior fluxo no modal aquaviário dessa atividade”, explica Mascarenhas.
O objetivo é coibir os ilícitos ambientais relacionados a esse tipo de atividade na região portuária de Manaus e de outras regiões dos rios Negro, Amazonas e Madeira. A ação atua de forma conjunta e integrada com o Ipaam, Marinha do Brasil, Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), as Forças de Segurança do Estado/ Polícia Militar e Civil, e outros órgãos da defesa civil.
Os alvos da operação são as embarcações tipo “charuto” (que fazem o transporte de cargas a granel), as embarcações de passageiros e as embarcações que fazem transporte de combustível.
No Ipaam, as gerências de Fiscalização, Licenciamento Industrial e de Controle Agropecuário estão envolvidas diretamente na ação. A analista ambiental do Ipaam, Andreia Queiroz, destaca a importância de estreitar as relações entre as instituições para o aprimoramento nas ações de combate aos crimes ambientais.
“Essa troca de experiência é fundamental para um melhor desempenho da nossa função. Para que as nossas ações sejam efetivas na questão de transporte de combustível e transporte de produtos perigosos. Na nossa região, a orla em específico, deve ser acompanhada pelos órgãos de fiscalização, esse é o papel do Ipaam”, frisou a analista.