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DestaquesDia a Dia

Delegado diz que seita formada por família da ex-sinhazinha do Garantido forçava vítima a usar drogas em rituais

O chefe 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), delegado Cícero Túlio, informou, nesta sexta-feira (31/05), que a investigação da Polícia Civil, que levou às prisões da mãe e irmão da empresária e ex-sinhazinha do boi-bumbá Garantido, Djidja Cardoso, achada morta em Manaus, identificou que trio mantinha uma seita religiosa chamada “Pai, Mãe, Vida”. O grupo cooptava pessoas para o consumo de Quetamina, medicamento para anestesiar animais, em rituais em Manaus. Ao todo quatro pessoas foram presas até o momento.

Cícero informou à imprensa nesta sexta-feira que há 40 dias o trio já era investigado, inclusive a própria ex-sinhazinha que foi encontrada morta na última terça-feira (28) em sua residência no bairro Cidade Nova, zona Norte de Manaus.

“Essa investigação é aproximadamente tem 40 dias. Tínhamos conhecimento a partir de notícias que foram veiculadas na nossa unidade policial acerca da existência de fatos de cárcere privado, estupro e um possível aborto, que teria praticado por um membro dessa seita em uma das suas ex companheiras e com a utilização justamente desse tipo de produto. A partir de então começamos a puxar o fio da meada, identificamos uma clínica veterinária que possivelmente seria responsável por realizar aí o fornecimento desses produtos, e a partir de então durante todo esse mês a gente conseguiu levantar informações que levavam aí a existência de uma seita que teria sido  criada por essa família. E que essa a seita administrava uma rede de salões de beleza e induzia os seus funcionários e pessoas da sua proximidade a consumir e a se injetar com esse tipo de produto que é quetamina, que é um fármaco utilizado para anestesiar cavalos e animais de grande porte durante cirurgias”, explicou o delegado.

Ao todo, a Justiça do Amazonas expediu cinco mandados de prisão preventiva. Na lista de crimes, estão tráfico de drogas, associação para o tráfico, e também pelo crime de estupro, em nome do irmão de Djidja. O grupo era liderado pela mãe e pelo irmão da ex-sinhazinha. A polícia também investiga se há relação entre a morte de Djidja e a atuação do grupo.

Cleusimar e Ademar Cardoso, mãe e irmão da ex-sinhazinha, e Verônica da Costa, gerente da rede de salões de beleza, chamada Belle Femme, que pertence à família, foram presos sob efeito de drogas enquanto tentavam fugir da polícia na tarde de quinta-feira (30). Eles foram localizados na casa onde a Djidja foi encontrada morta, no bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus.

Na residência, a polícia apreendeu materiais como seringas, anestésicos, medicamentos de uso controlado e frascos de cetamina. Além de computadores e uma mala que devem ser periciados.

Transe

O delegado disse que o fármaco era utilizado pelo grupo para uma espécie de transe durante os rituais.  “Justamente para que as pessoas pudessem entrar numa espécie de transe, a fim de, segundo pelo que eles mesmos relataram, transcender a uma outra dimensão. Isso tudo faz parte da investigação. Conseguimos êxito em representar pelas prisões preventivas de todos eles e também pelas buscas em relação à rede de salões de beleza, onde durante todo o dia de ontem, e no início da manhã de hoje, conseguimos realizar essas diligências e coletar centenas de seringas e, inclusive, várias seringas já preparadas para o uso, inclusive, nos estabelecimentos comerciais dessa quadrilha. E também diversos outros produtos também de origem ilícita, principalmente, a substância quetamina que era utilizada por essa seita”, afirmou o delegado.

Seita

Pai, Mãe e Vida

O delegado Cícero Túlio ressaltou que a família da ex-sinhazinha, inclusive, a própria Djidja fazia parte do comando da seita.

“Essa seita que foi criada é por essa quadrilha denominada ‘Pai, Mãe e Vida’ era administrada por essa família e, inclusive, a própria Djidja, que é ex sinhazinha do Boi aqui de uma festa folclórica aqui do Amazonas era investigada. Em razão da sua participação nessa seita e com a morte dela acabou sendo o estopim para que a gente pudesse realizar as representações em relação ao caso. Essa seita já existe algum tempo e é praticado aí vários rituais por parte dessa família, que induzia e cooptava pessoas principalmente do convívio e funcionários dessa empresa induzindo essas pessoas a se vincular essa seita”, comentou.

O delegado Cídero ressaltou que as denúncias apontavam que Ademar, irmão da ex-sinhazinha, era considerado Jesus Cristo na seita.

“O que foi levantado durante o curso das investigações, inclusive, a partir dos depoimentos que foram tomados pelas vítimas e testemunhas é que essa seita considerava que o Ademar era o Jesus Cristo na Terra, a sua mãe, segundo essa seita, seria a Maria de Nazaré, e Dijdja, era considerada como se fosse a Madalena, e todos eles faziam parte dessa seita, inclusive, a própria Djidja era objeto de investigação”.

O delegado também disse em coletiva que há investigação de possíveis dois casos de estupro e um aborto praticado por membros da seita “Pai, Mãe e Vida”.

Prisão

Claudiele Santos da Silva, que trabalhava como maquiadora no salão da família, se entregou na sede do 1º DIP, acompanhada de um advogado. Ela é investigada com base nos artigos 131 e 284 da Lei 2848, que fala sobre a prática de transmitir doenças por meio de material contaminado e também prescrever, ministrar ou aplicar qualquer substância.

O advogado de Claudiele informou à imprensa que ela é apenas uma mera prestadora de serviço do salão e que vai procurar provar a inocência dela.

Marlisson Vasconcelos Dantas, o quinto investigado, que atuava como cabeleireiro no Belle Femme, segue foragido.

Mandados

Os mandados são pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, e também pelo crime de estupro, em nome de Ademar Farias, irmão de Djidja.

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