Festival de Parintins 2024: Arte originária é destaque em Feira de Artesanato Indígena
Uma iniciativa do Governo do Amazonas, por meio da Fepiam, a exposição conta a presença de artistas e artesãos de 14 etnias
Além do Caprichoso e Garantido, a arte dos povos originários também é destaque no 57º Festival de Parintins (a 369 quilômetros de Manaus), na 5ª edição da Feira de Artesanato Indígena, que teve início na quinta-feira (27/06). Uma iniciativa do Governo do Amazonas, por meio da Fundação Estadual dos Povos Indígenas do Amazonas (Fepiam), a exposição acontece até domingo (30/06).
Em 73 stands, os artesãos oriundos de diversas regiões do estado têm a oportunidade de expor trabalhos aos visitantes da “ilha Tupinabarana”, aos torcedores dos bois Caprichoso e Garantido e aos parintinenses. Todos os itens disponíveis para venda são de produção artesanal 100% originária, cujo destaque é a riqueza cultural e a habilidade manual dos povos indígenas do Amazonas.
Entre as etnias indígenas presentes na feira estão: Sateré-Mawé, Tikuna, Baré, Mura, Hexkaryana, Kokama, Munduruku, Piratapuya, Baniwa, Marubo, Miranha, Mayuruna, e Wai-Wai. Os artesãos vieram dos municípios de São Gabriel da Cachoeira, Benjamin Constant, Rio Preto da Eva, Tefé, Careiro da Vázea, Nhamundá, Barreirinha, Parintins e da capital, Manaus.
“A feira é uma vitrine para o talento e a cultura dos nossos povos indígenas. O espaço permite que mais visitantes conheçam e valorizem o artesanato indígena, além de contribuir para a economia das comunidades envolvidas”, destacou o diretor-presidente da Fepiam, Nilton Makaxi.
Pintura corporal
Somada à exposição de artesanato, a feira contará, ainda, com serviços de pintura corporal e uma mostra de quadros realizados por indígenas de Barreirinha (a 331 quilômetros de Manaus).
“Essa edição promete ser um ponto alto do festival, oferecendo uma imersão na cultura indígena, por meio das diversas formas de arte e expressão presentes no evento”, projetou o diretor-técnico da Fepiam, Joabe Leonam.
A Feira de Artesanato Indígena, que acontece até domingo (30/06), está montada do lado direito da Catedral de Nossa Senhora do Carmo, no Centro da cidade, e aberta das 8h às 22h.
Com informações da assessoria