ICMS: Preço da gasolina e diesel sobem a partir deste sábado (1º/2)
A partir deste sábado (1º de fevereiro de 2025), os preços dos combustíveis no Brasil sofrerão reajustes, com a atualização das alíquotas do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
Com o aumento, os motoristas podem esperar um reajuste no preço médio da gasolina, que deverá subir em torno de 6,8%, o que representa um acréscimo de até R$ 0,20 por litro.
O preço médio da gasolina no Brasil, que já estava em torno de R$ 6,30 por litro no início de janeiro, poderá ultrapassar essa marca, impactando diretamente o bolso do consumidor.
O diesel também deve seguir essa tendência de alta, com um reajuste mais modesto, mas que ainda trará implicações nos custos de transporte e no preço final dos produtos
O aumento, determinado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), afetará principalmente a gasolina e o diesel, que terão suas alíquotas elevadas em R$ 0,10 e R$ 0,06 por litro, respectivamente.
Enquanto isso o valor do ICMS sobre o GLP (gás de cozinha) passará de R$ 1,4139 para R$ 1,39 por quilo, resultando em uma redução de R$ 0,02 por quilo.
Essa diminuição pode trazer um alívio para as famílias, que enfrentam custos elevados com o gás de cozinha, embora o impacto global não seja tão expressivo quanto o aumento dos combustíveis.
Os ajustes refletem a aplicação da Lei Complementar nº 192/2022, que implementou uma alíquota fixa de ICMS por litro, substituindo o modelo anterior de cobrança percentual.
Pressões econômicas e a defasagem nos preços
O aumento do ICMS não é o único fator que afeta os preços dos combustíveis no Brasil.
O dólar valorizado também exerce pressão sobre os custos de importação de combustíveis e de insumos necessários para sua produção.
Além disso, a defasagem entre os preços praticados pela Petrobras e os preços internacionais dos combustíveis tem sido uma preocupação constante.
A estatal já enfrentou perdas significativas devido a essa defasagem, o que pode levar a novos reajustes nos próximos meses.
A expectativa é que o governo federal, junto com a Petrobras, precise tomar medidas adicionais para equilibrar os preços internos com a volatilidade internacional