Governo Federal inicia licitação para construção do novo Porto da Manaus Moderna
Obra está estimada entre R$ 700 e R$ 800 milhões. A nova estrutura vai modernizar o acesso de passageiros e trabalhadores
O Governo Federal deu início ao processo de licitação para a construção do novo porto da Manaus Moderna. O aviso foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (16/06), por meio de portaria do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), vinculado ao Ministério dos Transportes .
A licitação prevê a contratação de empresas para elaborar os projetos básico, executivo e “as built” de engenharia (conjunto de documentos que descrevem uma construção), além da execução das obras e serviços de construção do novo porto, denominado IP4. A estrutura deverá substituir e expandir a atual, que opera em condições precárias.
De acordo com o aviso de licitação, entrega das propostas é a partir desta segunda no site www.gov.br/compras. E a abertura das propostas está marcada para a partir de 10 de setembro de 2025, às 15h, no mesmo site.
O investimento previsto para a obra gira entre R$ 700 e R$ 800 milhões. A informação foi divulgada pelo senador Omar Aziz (PSD) em maio deste ano, que também ressaltou que a iniciativa foi incluída nas prioridades do governo federal.
Atualmente, somente o cais do Roadway do Porto está em operação no Centro de Manaus, uma vez que o cais das Torres está inativo devido a um colapso estrutural. Além dele, o porto do São Raimundo opera na zona Oeste da capital.
Sobre o projeto
A nova estrutura visa modernizar o acesso de passageiros e trabalhadores, melhorar a mobilidade urbana no entorno e garantir mais segurança no transporte de cargas e pessoas.
O anteprojeto da obra estipula que a ideia é aterrar a região para expansão da área, resultando no novo espaço com terminal de passageiros, dois terminais de carga, guaritas e um ponto de apoio com restaurantes.
A construção do novo porto estava no Dnit há mais de uma década. Após articulação da bancada amazonense no congresso, a obra foi incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), programa do governo federal para acelerar o desenvolvimento no país. Em junho de 2024, uma audiência pública foi realizada para debater a obra com a sociedade civil.