Prefeitura aponta focos de queimadas deixam Manaus com baixa visibilidade
A fumaça, que compromete a visibilidade e qualidade do ar, decorre também de uma conjunção de vários fatores urbanos e rurais, associados à questão climática, baixa pluviosidade e pouco vento, de acordo com o titular da Semmas, Antonio Ademir Stroski.
“O que é que está acontecendo? No ambiente urbano, as pessoas costumam fazer uso do fogo quando limpam o quintal da sua casa, tem resíduos e tem a vegetação. No ambiente rural também é o período das queimadas, do preparo do solo, principalmente da agricultura familiar, e nós temos muita ocorrência dos municípios que compõem a região metropolitana”, explica.
Para enfrentar esse problema no período do verão amazônico, a Prefeitura de Manaus está realizando a campanha “Manaus Sem Fumaça”, desde junho, orientando e educando para que a população não tenha o comprometimento da qualidade do ar, além de garantir a saúde de todos.
“A prefeitura vem orientando as pessoas e educando para que deixem essa prática do uso do fogo no tratamento dos resíduos e também para que, na atividade rural, os produtores utilizem outra tecnologia no preparo do solo”, orientou Stroski.
Toda quarta-feira, a equipe de Educação Ambiental da secretaria está em algum bairro da cidade, em paralelo à atividade de doações de mudas de plantas, levando a mensagem da campanha “Manaus Sem Fumaça”.
Inpe
De acordo com os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram registrados 157 focos de queimadas na Região Metropolitana de Manaus, no mês de agosto. Os cinco municípios onde foram mais registrados os focos são: Autazes (54), Manacapuru (21), Presidente Figueiredo (20), Careiro da Várzea (18) e Itacoatiara (18). Manaus, em agosto, registrou cinco focos.
De janeiro a agosto deste ano, foram registradas 47 denúncias na Semmas, de queimadas na área urbana. Em agosto, foram feitas 18 denúncias por meio do WhatsApp (92-98842-2161) ou via e-mail (defis.semmas@gmail.com) do órgão ambiental do município.