Acampamento bolsonarista na frente do CMA chega ao fim em Manaus
Montado desde o dia 2 de novembro do ano passado, após apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro não aceitarem os resultados das eleições, chegou ao fim na tarde de hoje (09) o acampamento em frente ao Comando Militar da Amazônia (CMA), zona oeste de Manaus. A desocupação do local se deu em cumprimento de decisão judicial expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e pela juíza federal Jaiza Fraxe.
A ação contou comas Forças de Segurança do Amazonas, além da participação de órgãos da Prefeitura de Manaus, do Governo do Amazonas,
Conforme o secretário de Segurança Pública, general Carlos Alberto Mansur, a ação ocorreu, de forma pacífica. A Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg), auxiliou na operação de retirada dos manifestantes.
O apoio da prefeitura aconteceu na retirada dos materiais de acampamento, realizada pela Semulsp, que levou cinco caminhões com caçamba; e por meio do IMMU, com a ordenação do trânsito nas duas vias.
Segundo Sérgio Fontes, secretário da Semseg, a Guarda Municipal de Manaus atuou no resguardo e proteção dos servidores públicos. “O papel da Guarda Municipal aqui é garantir a ordem e a integridade dos nossos servidores municipais que podem vir a ser hostilizados durante o processo de execução da atividade. Tanto o trânsito quanto a limpeza pública estão cumprindo determinações que não são fáceis”, conta Fontes.
O trânsito foi interditado no sentido Centro/bairro, na avenida Coronel Teixeira, a partir do 19º Departamento Integrado de Polícia (DIP), sendo liberada a partir do retorno localizado após o CMA. O sentido bairro/Centro também estava interditado após o retorno para que não prejudicasse os moradores da Ponta Negra e entorno.
“O objetivo aqui é dar o suporte necessário à ação do Estado, sem causar prejuízos aos motoristas e usuários do transporte coletivo que acessam a área. Conforme a operação foi encerrando, as vias foram sendo liberadas.
A Semasc esteve no local com o Conselho Tutelar para verificar a presença de crianças em situação de risco, além de disponibilizar transporte para que os manifestantes que assim quisessem, pudessem ser levados às suas residências, em segurança.
Todas as ocorrências e apoio foram monitorados pelo Centro de Cooperação da Cidade (CCC) em tempo real, garantindo assim a segurança.