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Adaf investiga novo óbito de cavalo por intoxicação em chácara de Manaus

Conforme o órgão, a hipótese é que o equino tenha sido envenenado por feno contaminado, mesma suspeita que levou à morte de outros 9 animais no Haras Nilton Lins

Veterinários e técnicos da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) iniciaram investigação epidemiológica sobre a morte de um cavalo na segunda-feira (6) em uma chácara no bairro Tarumã, zona oeste de Manaus.

Uma das suspeitas envolve intoxicação alimentar por feno contaminado. É mais um caso de óbito de equinos com essa suspeita. No final de semana, nove animais morreram no Haras Nilton Lins.

Foi coletado material biológico – cérebro, cerebelo, tronco encefálico e fragmento de medula espinhal – para análises laboratoriais. O objetivo é descartar doenças de notificação obrigatória passíveis de investigação pelo Serviço Veterinário Oficial, executado no Amazonas pela Adaf.

O coordenador do Programa de Sanidade dos Equídeos no Estado do Amazonas, da Gerência de Defesa Animal (GDA) da Adaf, Antônio Jorge Mattos, explica que o procedimento é necessário para diagnóstico diferencial relativo a doenças infecciosas capazes de provocar sintomatologia nervosa (neurológica) em equídeos.

O equino, chamado ‘Lampião’, apresentou os primeiros sintomas como prostração, fraqueza, andar cambaleante e salivação excessiva, vindo a óbito na manhã desta segunda-feira (06/01).

O diretor-presidente da Adaf, José Omena, lamenta a morte de mais um animal e afirma que a autarquia não está medindo esforços para esclarecer os motivos que levaram os equinos a óbito.

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