Ana Júlia, esposa de Gil Romero, nega participação no brutal assassinato de jovem grávida
Ana Julia Azevedo Ribeiro, esposa de Gil Romero Machado Batista, 41, – este que confessou à polícia a autoria do assassinato brutal da jovem grávida Débora da Silva Alves, 18, – concedeu uma entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (11) e disse que não teve participação no crime. Acompanhada por seu advogado, Vilson Benayon, Ana Júlia disse ainda que não sabia que o marido tinha relacionamento extraconjugal com a vítima.
Aos jornalistas, ela informou que soube do desaparecimento da vítima no domingo, no dia 30 de julho, um dia depois do desaparecimento da jovem grávida, cujo corpo foi localizado carbonizado no dia 3 de agosto.
“Eu fiquei sabendo do ocorrido no domingo, depois que eu cheguei do meu trabalho.. A gente esteve no boteco. Chegando lá, o irmão dessa moça chegou e queria conversar com ele a qualquer custo, e aí eu estranhei e perguntei o quê que estava acontecendo. Eu perguntei o que estava acontecendo. E o mesmo falou que ‘eu quero falar somente com ele’. Eu falei ‘não, você não tem de falar somente com ele, eu sou mulher dele, então eu preciso saber o que se passa. O mesmo falou ‘cadê a minha irmã?’. Eu respondi: ‘Como? O que estava acontecendo? Ele (Romero) respondeu ‘calma’. E o mesmo perguntando ‘cadê a minha irmã?'”, declarou Ana Júlia, negando que tinha algum tipo de contato com a vítima.
“Eu não estava sabendo de nada gente, nada, nada, nada. Eu nunca tive conhecimento da Débora estar grávida, nunca tive nenhum tipo de ligação com ela. A Débora apareceu na minha vida através de um relacionamento que ela teve com o meu irmão, eu nunca cheguei a conversar com essa garota”, completou.
O advogado Vilson Benayon frisou que sua cliente é inocente e não sabe de qualquer episódio do crime. “Não ajudou, não participou da fuga, não estava no estado do Pará, nós podemos comprovar, inclusive, que Ana Júlia estava todos os dias pela manhã, estava no meu escritório. Então, nós fizemos um trabalho de investigação defensiva, levamos aos delegados comprovando que todos os dias ela estava em Manaus. Ela se apresentou na delegacia de forma espontânea”, disse o defensor.
Vilson explicou ainda sobre as informações que circularam a respeito de Ana Julia, na qual diziam que a mesma seria mulher trans e que se envolveu na morte da vítima porque queria o bebê dela.
“Tomamos conhecimento do mandado de prisão, prontamente no dia seguinte nós já informamos as autoridades policiais. Marcamos um horário para apresentação de Ana Júlia. A principal indagação naquele momento era se ela era mulher ou se era mulher trans, pois foi informado nos meios de comunicação de que ela era trans e queria o filho, isso é um absurdo, é uma coisa que a gente tem que repudiar”, frisou o advogado.
As informações do Portal Imediato.