Balsa se desprende do empurrador e bate o porto de Humaitá
O porto flutuante de Humaitá, localizado a 700 km de Manaus, sofreu novos danos após ser atingido por uma balsa carregada de petróleo na madrugada deste domingo (9). Com o impacto, a embarcação afundou parcialmente, e parte da estrutura do porto também cedeu, levando à interdição do local.
Este é mais um episódio de colisão envolvendo o porto, que já havia registrado incidentes semelhantes anteriormente. No entanto, desta vez, a gravidade do caso se intensifica devido à carga transportada pela balsa. Autoridades ambientais e equipes de resgate foram acionadas para avaliar os riscos de vazamento de petróleo no rio Madeira, que corta a região e é fundamental para o transporte de pessoas e mercadorias.
A Capitania dos Portos e o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) estão monitorando a situação para evitar impactos ambientais mais severos. Ainda não há confirmação sobre a quantidade exata de combustível que pode ter vazado e quais medidas emergenciais estão sendo tomadas para conter possíveis danos.
Além dos riscos ambientais, a interdição do porto traz dificuldades logísticas para a população e para comerciantes locais que dependem da estrutura para transporte de mercadorias. Pequenos produtores, que utilizam o porto para escoar seus produtos, agora enfrentam incertezas sobre a retomada das operações.