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Cheia no AM: seis cidades já declararam situação de emergência

Em Humaitá, seis bairros já foram afetados, atingindo mais de 2,5 mil famílias na cidade e em comunidades da zona rural

A prefeitura de Ipixuna (a 1.363 km da capital) declarou situação de emergência devido à cheia do Rio Juruá. O documento foi publicado no Diário Oficial dos Municípios desta segunda-feira (07/04). A cidade se une a outros cinco municípios que passam pelo mesmo problema.

No documento, a prefeita Paula Augusta de Oliveira, aponta que o rio já ultrapassa a marca de 13,56 metros e, com isso, a situação se agrava, provocando alagamentos. Até agora, seis bairros foram afetados, atingindo mais de 2,5 mil famílias na cidade e em comunidades da zona rural.

Além disso, também é apontado que aumento de casos de doenças como malária, dengue e Covid-19 se mantém no município.

Autorizações
O decreto autoriza a mobilização de órgãos municipais sob a coordenação da Defesa Civil para ações de resposta ao desastre, além da convocação de voluntários e campanhas de arrecadação. Também permite, em casos de risco iminente, que agentes de defesa civil entrem em residências para prestar socorro e utilizem propriedades particulares para garantir a segurança da população, garantindo posterior indenização aos proprietários afetados.

A medida também permite a desapropriação de áreas de risco e dispensa a necessidade de licitação para aquisição de bens e serviços essenciais ao enfrentamento da emergência, desde que concluídos dentro do prazo estabelecido.

Outros municípios
Atualmente, outros cinco municípios do Amazonas decretaram situação de emergência devido aos impactos da cheia dos rios. São eles: Apuí, Manicoré e Humaitá, na calha do Madeira; Boca do Acre, na calha do Purus; e Guajará, na calha do Juruá.

Destes, apenas o município de Humaitá teve o reconhecimento federal da União. Os demais municípios seguem na fase de comprovação dos impactos sociais e econômicos junto ao Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD), do Governo Federal. O Governo do Amazonas ainda não reconheceu oficialmente as situações de emergência, uma vez que os municípios precisam concluir essa etapa de comprovação dos danos causados pela estiagem.

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