Colombiano é preso com carga de maconha avaliada em R$ 20 milhões enterrada em mata no Amazonas
Um colombiano foi preso em flagrante como responsável por guardar 1,3 tonelada do entorpecente
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) apreendeu 1,3 tonelada de maconha do tipo skunk, avaliada em R$ 20 milhões, durante a Operação Fronteira Mais Segura/Operação Protetor AM, realizada na madrugada de terça-feira (25/02), na área do Pico da Neblina, localizado no município de Santa Isabel do Rio Negro (a 630 quilômetros de Manaus).
Segundo a polícia, a droga estava enterrada em uma área de mata usada como ponto de armazenamento pelo crime organizado. Um homem de nacionalidade colombiana foi preso em flagrante por guardar o entorpecente.
Segundo o delegado-geral da PC-AM, Bruno Fraga, as investigações indicam que o material vinha da Colômbia e seria transportado por embarcações pelo Rio Solimões, com destino a estados da região Nordeste.
“Nosso trabalho de investigação permitiu que nós localizássemos onde eles estavam fazendo um acampamento para servir de base da descida dessa droga da Colômbia para ser escoada aqui na nossa capital, e daqui para alguns outros estados. Essa carga foi encontrada em um acampamento que serve de base para várias facções, com colombianos atuando no território brasileiro para dar apoio logístico às organizações criminosas”, explicou o delegado.
O suspeito preso foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e encaminhado para a 76ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), onde permanecerá à disposição da Justiça. O material apreendido foi levado para a base do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) para os procedimentos legais.
As investigações seguem para identificar outros envolvidos na logística do tráfico.
Secretário destaca apreensões
O secretário de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), coronel Vinicius Almeida, destacou que a atuação integrada das forças policiais tem reforçado o combate ao tráfico na região.
“Destaco que as duas apreensões dessa semana foram feitas no interior do estado, com apoio náutico nos rios, uma nova forma de atuar a partir de 2020, quando se lança a primeira Base Arpão, e depois com os novos investimentos na Base Arpão 2, que fica justamente onde essa droga pretendia passar, na calha do Rio Negro”, afirmou.
A ação foi realizada por agentes do DRCO, com apoio do Departamento de Polícia do Interior (DPI), da Delegacia Fluvial (Deflu) e da 76ª DIP.