Convenção sobre a Proteção do Patrimônio Cultural e Natural Mundial celebra 51 anos nesta quinta-feira (16)
Nesta quinta-feira (16), celebramos o 51º aniversário da assinatura da Convenção sobre a Proteção do Patrimônio Cultural e Natural Mundial, promovida pela UNESCO, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura. Esta convenção representa um compromisso global para identificar, proteger, conservar, valorizar e transmitir às gerações futuras o patrimônio mundial, cultural e natural.
Ao abordar a complexidade do patrimônio mundial, a arquiteta e urbanista Melissa Toledo destaca a diversidade que essa categoria abrange. “Estamos falando do patrimônio como um todo: arquitetônico, arquivista, etnográfico, artístico, arqueológico, entre outros. Isso inclui tanto o patrimônio natural abiótico quanto biótico, com ou sem vida”, explica.
Com uma lista impressionante de mais de mil identificações, a questão excepcional e de interesse universal permeia a preservação desses tesouros. Desde as majestosas acrópoles gregas até a cidade dos mortos egípcios, a lista abrange um espectro que vai do arquitetônico ao patrimônio natural, como os recursos hídricos.
No âmbito dos patrimônios naturais, Melissa destaca alguns tesouros brasileiros, incluindo a Mata Atlântica, o Pantanal e a Amazônia Central, além de locais como Fernando de Noronha e o atol das rocas. Esses lugares não apenas representam a riqueza natural do país, mas também sua responsabilidade na preservação global.
Ao trazer a perspectiva de arquiteta e urbanista, Melissa enfatiza a importância de preservar os patrimônios culturais a nível mundial. “Não posso deixar de mencionar o Centro Histórico de Salvador, Centro Histórico de São Luís, Olinda, Ouro Preto, Diamantina, Goiás, além da participação do CAI do Valongo no Rio de Janeiro e a própria Brasília”, destaca ela.
Brasília, como capital do Brasil, é particularmente notável por seu planejamento modernista em uma escala agrária. Melissa reflete sobre a importância de preservar o passado e o presente, destacando a relação entre o antes e o agora.
“Como arquiteta e urbanista, percebo a importância do patrimônio cultural e natural nas relações da sociedade”, diz Melissa. “Minha profissão trabalha para servir a sociedade, e a preservação desse patrimônio propicia uma melhor excelência nesse exercício, promovendo a integração entre elementos naturais e construídos pelo homem.”
Ao abordar a visão da paisagem natural em contraste com a paisagem construída, Melissa destaca que a integração preservadora desses elementos é a propiciação para as gerações futuras. “É uma visão sobre a ótica da paisagem natural versus a paisagem construída pelo homem, uma integração que preserva e propicia para as próximas gerações”, conclui ela.
Neste Dia Mundial do Patrimônio Cultural e Natural, a reflexão de Melissa Toledo nos convida a considerar como as relações de preservação e continuidade moldarão o futuro desses tesouros globais.
Com informações da assessoria