Dia a Dia

Dengue: Informe epidemiológico divulga cenário da doença no Amazonas nesta quinta-feira

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), atualiza, nesta quinta-feira (08/06), o cenário de dengue no Amazonas. A edição do informe epidemiológico está disponível no site da FVS-RCP.

No Amazonas, no período de janeiro até esta quinta-feira (08/06), foram notificados 9.806 casos de dengue e foram registrados 5 óbitos pela doença.

Na classificação de municípios do Amazonas com maiores taxas de incidência estão: Tonantins (4.690, 6), Jutaí (4.575,8), Ipixuna (4.173,6), Tefé (2.092,8) Humaitá (1.935,5), São Paulo de Olivença (1.430,1), Guajará (1.419,2), Tabatinga (1.167,8), Maraã (770,6) e Lábrea (627). 

No Alto Solimões

O Informe Epidemiológico da Dengue no Amazonas também torna disponível recorte da situação da dengue na região do Alto Solimões, onde o monitoramento é realizado pelo Laboratório de Fronteiras (Lafron), da FVS-RCP, por meio da Sala de Situação do Alto Solimões. O Lafron está localizado em Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus).

O monitoramento da dengue é realizado nesta região, principalmente, devido à Tríplice Fronteira, entre Brasil, Peru e Colômbia, área de importância de saúde pública em que há grande fluxo de pessoas transitando entre os países envolvidos.

Nesta região, no período de janeiro até esta quinta-feira (08/06), foram notificados 3.118 casos de dengue e foram registrados 3 óbitos pela doença. 

Atendimento

A FVS-RCP destaca que, em caso de suspeita de dengue, a pessoa deve procurar a unidade de saúde mais próxima para receber avaliação médica.

Dengue

A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, como o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica e anemia falciforme).

Prevenção

A melhor forma de evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.

A orientação é a adoção da lista de verificações (checklist) semanal, de 10 minutos de duração, de modo que a população possa agir para identificar os possíveis criadouros, como garrafas, vasos de plantas, pneus, bebedouros de animais, sacos plásticos, lixeiras, tambores e caixas d’água.

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