Em protesto, policiais cobram pagamento de escalonamento
Investigadores e escrivães da Polícia Civil do Amazonas realizaram nesta quarta-feira (25), em Manaus, manifestação para cobrar do governador Wilson Lima (UB), o pagamento da última parcela do escalonamento dos PCs e também o destravamento das promoções dos servidores que estão atrasadas há 11 anos.
Na manifestação, os policiais civis cobraram respeito por parte do governador do Amazonas e também que ele cumpra o que determina a lei 4576/18 que assegurou a adequação salarial dos escrivães e investigadores em 5 parcelas, sendo que uma foi paga imediatamente ainda em 2018, e a garantia de mais quatro parcelas nos anos de 2019, 2020, 2021 e 2022. O escalonamento se tornou lei para corrigir o atraso das datas-bases anteriores ao ano de 2018.
Os PCs cobraram exatamente o pagamento da última parcela prevista para este ano. Segundo James Figueiredo, um dos líderes da manifestação, a proposta de Wilson Lima é fazer o parcelamento do parcelamento, como forma de garantir o pagamento da última parcela. “Não vamos aceitar migalhas. Senhor governador, nos respeite. Nós queremos apenas que o senhor cumpra a Lei e pague a última parcela. Queremos que o senhor cumpra a decisão judicial, e destrave as promoções dos servidores”, disse James Figueiredo durante a carreata, em cima de um carro de som, ressaltando que a data-base de 2022 também está atrasada cujo percentual é de 10,25%.
Os investigadores e escrivães se mobilizaram em frente da sede da Delegacia Geral da PC, zona centro-sul, por volta das 11h30, onde realizaram um protesto cobrando o governador Wilson Lima. “Polícia unida, jamais será vencida”, gritavam os policiais.
Da sede da Delegacia Geral, os policiais saíram em carreata pelas avenidas Pedro Teixeira, Constantino Nery, Brasil, em direção da sede do Governo do Estado, bairro Compensa 2. No local, uma comissão formada por seis policiais foi recebida por uma equipe do governador Wilson Lima. A expectativa dos policiais é que o próprio governador atenda os policiais, que o acusam, de não querer dialogar com a categoria.
As informações são do 18 Horas/Rádio Mix FM.
