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Espaço Maker incentiva projetos de tecnologia no Eeti Senador Petrônio Portella

Na unidade, mais de 670 alunos utilizam a estrutura rotineiramente

Com o auxílio da infraestrutura proporcionada pelo Governo do Amazonas, por meio do Espaço Maker, alunos da Escola Estadual de Tempo Integral (Eeti) Senador Petrônio Portella, na zona centro-oeste de Manaus, vêm se destacando em iniciativas voltadas à tecnologia. Entre as atividades desenvolvidas na escola este ano, destacam-se a conquista da medalha de ouro na 41ª Mostra Brasileira de Foguetes (MobFog) e o projeto “Robótica Sustentável”. 

O laboratório de robótica, inaugurado em 2022, na Eeti Senador Petrônio Portella, integra o projeto “Fazer para Aprender”, componente do programa Educa+Amazonas, lançado em 2021, pelo governador Wilson Lima. Atualmente, 51 Espaços Makers, de 100 planejados, já foram entregues em todo o estado, sendo 27 na capital e 24 no interior. 

Na Eeti Senador Petrônio Portella, a inauguração do Espaço Maker foi determinante para o desenvolvimento dos projetos da escola, que atendem a 676 alunos do Ensino Médio, conforme explicou a gestora da unidade de ensino, Sandra Tavares.

“A Sala Maker é de suma importância para a escola, está fazendo a diferença por aqui. Utilizamos com os projetos, mas também no dia a dia, nas aulas de matemática, artes, física e química. Agradecemos à Secretaria de Educação, na pessoa da secretária Kuka Chaves, pelos esforços”, compartilhou a gestora.

Com coordenação realizada pela Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar, o projeto “Fazer para Aprender” possibilita a ampliação de conhecimentos, com conteúdo voltado para a robótica, programação, impressão em 3D, eletrônica, produção de áudio e vídeo, marcenaria e produção artística.

MobFog 2023

A rede estadual de ensino do Amazonas teve 15 escolas participantes na 41ª Mostra Brasileira de Foguetes, que aconteceu no Rio de Janeiro, em agosto deste ano. No total, foram conquistados cinco prêmios, entre eles uma medalha de ouro, três de prata e uma menção honrosa.

A equipe responsável pela medalha de ouro saiu da EETI Senador Petrônio Portella, que conseguiu lançar um foguete a uma distância total de 216 metros, utilizando a reação química entre o bicarbonato de sódio e o vinagre. Com cinco representantes, entre professores e discentes, foi a primeira vez que a escola participou da competição, fruto de uma vontade antiga do aluno Adriano Viana, de 16 anos.

“Desde o 6º ano (Ensino Fundamental 2), quando fiquei sabendo da competição, tenho vontade de participar. Sempre gostei de astronomia, astrofísica, então conversei com meus professores e amigos, e montamos a equipe. Estamos o ano inteiro desenvolvendo os foguetes”, ressaltou Adriano, que garantiu a participação da escola novamente em 2024.

Entre os professores-orientadores da equipe amazonense durante a competição, a docente Tatiane Figueiredo conta que a preparação para a MobFog foi uma boa oportunidade para que, na prática, os alunos pudessem visualizar conceitos trabalhados em sala de aula.

“Eu pude contribuir com alguns conceitos de Física, que foram utilizados para o lançamento. Trabalhamos cálculos matemáticos, fizemos alguns ajustes na aerodinâmica do foguete. Conseguimos unir os conhecimentos teóricos em um objeto prático e isso muda a maneira de pensar do aluno”, destacou a professora.

Robótica Sustentável

Outra iniciativa desenvolvida dentro do Espaço Maker na EETI Senador Petrônio Portella é o projeto “Robótica Sustentável”, liderado pela professora Tatiane Figueiredo. Realizado como matéria eletiva do Novo Ensino Médio (NEM), o “Robótica Sustentável” proporciona com que os alunos produzam, por meio de impressora 3D, protótipos e objetos a partir de materiais reciclados.

A estudante Manuela Herculano, 17, é uma entre os mais de 30 alunos finalistas do Ensino Médio, da unidade de ensino, que participam do “Robótica Sustentável”.

“Na escola, tenho acesso a muitas ferramentas que me ajudam. A Sala Maker é um local ideal para esse tipo de projeto e faz com que nós, alunos, tenhamos mais interesse pela tecnologia. Posso dizer que sou fruto da escola pública, de um espaço agradável, com novas visões de futuro”, destacou Manuela.

Com informações da assessoria

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