Dia a Dia

Estudantes denunciam casos de estupro após participarem de palestra

Quatro estudantes de uma escola municipal de Manacapuru, no Amazonas, denunciaram casos de estupro de vulnerável após participarem de uma palestra sobre o tema promovida pelo Ministério Público do Estado. O encontro ocorreu na semana passada.

Segundo o MP, a palestra tinha como foco o combate ao assédio sexual infantojuvenil. Também buscava conscientizar os alunos sobre o assunto, fomentar a denúncia de casos e fortalecer as habilidades de proteção pessoal.

O encontro foi realizado pelo MP em parceria com a Secretaria Municipal de Educação do município.

Ainda de acordo com o órgão ministerial, as denúncias feitas pelos alunos foram encaminhadas à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), que vai investigar os casos.

“Esse projeto é de extrema importância na luta contra esse tipo de violência, pois proporciona um espaço seguro para que os jovens aprendam sobre o assunto, identificando situações de risco e sempre buscando ajuda. Além disso, a possibilidade de realizar denúncias de forma anônima, durante as palestras, fortalece a confiança dos estudantes e incentiva a quebra do silêncio”, declarou a promotora Tânia Maria de Azevedo Feitosa

O MP nas Escolas continuará a promover palestras de combate ao assédio sexual infantojuvenil em Manacapuru até o final deste ano, atingindo um total de nove escolas. Entre os órgãos participantes do projeto estão a 2ª Promotoria de Manacapuru, representada pela promotora de Justiça Tânia Maria de Azevedo Feitosa, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), pela delegada Roberta Merli, o Conselho Tutelar e a psicóloga Kássia Danyelle de França Silva, da 2ª Vara de Justiça da Comarca de Manacapuru. É importante destacar ainda o apoio da Secretaria Municipal de Educação de Manacapuru (SEMED).

O projeto visa não apenas educar e informar, mas também criar uma rede de proteção efetiva, para que as vítimas recebam o apoio necessário e os casos sejam devidamente investigados e punidos.

A iniciativa chamou a atenção do Instituto Innovare, associação sem fins lucrativos, que tem como objetivo identificar e premiar práticas que contribuam para o aprimoramento da Justiça no Brasil. Um representante do Instituto, Júlio César de Souza, esteve em Manacapuru para conhecer a ação nas escolas.

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