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Amazonas

Fraudes fiscais geram prejuízo de R$ 70 milhões no Amazonas

Em 2024, a Secretaria de Estado da Fazenda do Amazonas (Sefaz-AM) adotou medidas mais rigorosas para o controle da emissão da Declaração de Ingresso no Amazonas (DIA), visando combater a evasão fiscal e promover justiça tributária. A partir de um pente fino nos documentos eletrônicos, inconsistências foram detectadas em declarações de diversas empresas, resultando em ações enérgicas por parte do órgão.

Entenda a Declaração de Ingresso no Amazonas (DIA)

Instituída pelo Decreto nº 32.128/2012, a DIA obriga contribuintes credenciados a informar operações sujeitas ao desembaraço fiscal de entrada no estado. Para empresas da Zona Franca de Manaus, insumos utilizados na produção industrial são isentos de ICMS, mas produtos acabados destinados à revenda são tributáveis.

A DIA, baseada na autodeclaração, foi criada para acelerar o processo de liberação de cargas. No entanto, conforme explica Andrea Corado, chefe do Departamento de Controle de Entrada de Mercadoria (Decem): “O sistema identificou um grande volume de liberações sem o recolhimento dos impostos devidos.”

Irregularidades detectadas

Entre as fraudes detectadas, destacam-se:

  1. “Maquiagem Fiscal” em ferro e aço
    Empresas declaravam produtos acabados como insumos para evitar o recolhimento de ICMS, revendendo-os diretamente ao consumidor final.
  2. Indústrias alimentícias instaladas em supermercados
    Em vez de adquirir itens para produção de pães, massas e biscoitos, contribuintes compravam produtos prontos para serem vendidos nas prateleiras, prática sujeita à tributação.

As perdas para o estado, segundo estimativas, ultrapassam R$ 70 milhões, prejudicando a arrecadação e fomentando a concorrência desleal.

Ação coercitiva da Sefaz-AM

Em setembro de 2024, a Sefaz-AM descredenciou 626 empresas por emissões irregulares na DIA, após conceder prazo para esclarecimentos. Os contribuintes omissos ou que não justificaram as inconsistências perderam o direito de utilizar o sistema.

Dario Paim, secretário executivo da Receita, destacou que as ações visam proteger os pequenos empreendedores:

“O objetivo é acabar com a concorrência desleal, que favorece grandes empresas em detrimento de pequenos estabelecimentos.”

Medidas para evitar fraudes

Para mitigar inconsistências futuras, a Sefaz-AM está implementando uma nova parametrização para emissão da DIA, com critérios mais rigorosos e benefícios para empresas que seguem as normas. Entre as mudanças estão:

  • Ranking de confiabilidade: Empresas em conformidade terão prioridade na liberação de mercadorias.
  • Comprovação de insumos: Quem fez lançamentos irregulares deverá demonstrar o uso correto dos itens adquiridos.

Atualmente, mais de 1.140 empresas continuam aptas a emitir a DIA no Amazonas.

Consequências para irregularidades

Empresas que não comprovarem a legalidade dos lançamentos terão os impostos lançados no sistema de cobrança da Sefaz-AM. Após 90 dias, os débitos serão inscritos na Dívida Ativa, sujeitando os contribuintes a sanções legais.

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