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Gerente de supermercado em Manaus é agredido por jovem reprovado em seleção de emprego

Na tarde da última sexta-feira, 24, Jorge Eduardo, de 43 anos, gerente do supermercado Super Nova Cidade, na zona norte de Manaus, foi agredido com uma garrafa de azeite na cabeça por Guilhermy Candeira Martins, de 19 anos.

Imagens de câmeras de segurança mostram o agressor circulando pelo supermercado, pegando produtos e colocando-os no carrinho. Após cerca de 15 minutos, por volta das 14h17, o suspeito, que estava visivelmente sem motivos aparentes, ataca o gerente, que estava sentado, com a garrafa de vidro. Guilhermy fugiu logo após o ataque. A vítima sofreu cortes na cabeça e foi levada ao hospital, onde recebeu 8 pontos e já se encontra em recuperação em sua residência.

Em nota, a assessoria de imprensa do supermercado Super Nova Cidade informou que está colaborando com a Polícia Civil do Amazonas para esclarecer a motivação do crime. De acordo com a empresa, Guilhermy havia realizado um teste para a função de repositor por três dias, mas não foi aprovado. Após esse período, ele retornou à loja para receber o pagamento pelos dias trabalhados.

“Acreditamos que o ataque foi premeditado, pois ele não tinha razão de estar lá. A agressão pelas costas, seguida de fuga, é uma atitude covarde. Para nós, isso se configura como uma tentativa de homicídio. Por sorte, não foi mais grave, mas o golpe poderia ter causado um trauma cranioencefálico. O agressor também poderia ter usado uma arma ou até mesmo feito uso da garrafa quebrada para esfaquear o Jorge. Agora, esperamos que a polícia tome as devidas providências e que essa situação não fique impune. É inaceitável que um simples término de contrato de trabalho leve a um crime tão violento. Isso gera um clima de insegurança no ambiente de trabalho, e, como mulher, me sinto ainda mais vulnerável diante dessa realidade. A violência no trabalho é uma triste e cada vez mais frequente realidade”, afirmou Elisama Brito, cofundadora da empresa.

Guilhermy foi preso e levado ao 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde foi indiciado por lesão corporal dolosa, com pena de 3 meses a 12 anos de reclusão. O caso foi transferido para o 15º DIP, localizado no bairro Nova Cidade.

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