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Greve dos rodoviários em Manaus segue sem prazo para terminar

A categoria reivindica o reajuste salarial de 12%, e a permanência do espaço dedicado aos cobradores em ônibus

O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano e Rodoviário de Manaus e Região Metropolitana (STTRM) anunciou, na tarde desta terça-feira (15/04), que manterá a grave parcial em Manaus. A categoria reivindica o reajuste salarial de 12%; gratificação de R$ 1,2 mil para motorista que realizam dupla função (motorista e cobrador); e a permanência do espaço dedicado aos cobradores em ônibus de algumas empresas.

Conforme o presidente do sindicato Givancir Oliveira, a categoria chegou a conversar com a prefeitura e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) na tarde de hoje, que estipulou a retirada de 33% a 40% dos cobradores do transporte público coletivo este ano.

Por isso, os rodoviários optaram por manter a greve nesta quarta-feira (16/04) e anunciaram que ela deve se intensificar. “A greve não tem prazo para acabar, estamos só começando. A tendência é só crescer, isso foi só aquecimento […] Queremos que a lei seja cumprida, tanto pelo Sinetram quanto pelo município”, disparou o presidente.

Paralisação
Cerca de 30% da frota de ônibus que circula em Manaus amanheceu paralisada, na manhã desta terça-feira. A paralisação parcial causou transtornos para os usuários do transporte público, que enfrentam ônibus lotados e atrasos em seus deslocamentos.

Segundo a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT 11), os rodoviários devem garantir ao menos  70% da frota em circulação nos horários de pico — das 6h às 9h e das 17h às 20h — e 50% nos demais períodos. O descumprimento poderá acarretar multa de R$ 60 mil por hora.

A Justiça também proibiu qualquer bloqueio nas garagens das empresas ou qualquer ação que impeça o livre funcionamento do serviço público essencial, devendo eventuais manifestações ocorrer a no mínimo 150 metros das entradas dos estabelecimentos, sob a mesma penalidade.

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