Idoso de 70 anos morre após cruzar linha de chegada da Maratona de Manaus
O competidor chegou a ser socorrido após a prova, mas não resistiu.
Um idoso, de 70 anos, morreu na manhã deste domingo (13/04), logo após completar o percurso de 21 quilômetros da Maratona Internacional de Manaus. A prova, que reuniu centenas de corredores no Sambódromo da capital amazonense, contava com quatro percursos diferentes: 42 km (maratona completa), 21 km (meia maratona), 10 km e 5 km.
O atleta Adenor Pessoa Seixas passou mal logo após cruzar a linha de chegada da meia maratona. Ele não resistiu e morreu ainda no local do evento, antes mesmo de ser encaminhado para atendimento médico especializado.
Nas redes sociais, a equipe de corrida Mucuras Runners, da qual Adenor fazia parte, prestou uma homenagem ao corredor, destacando sua dedicação ao esporte e o carinho que recebia da comunidade de atletas amadores:
“Após completar com garra e coragem os 21 km, nosso atleta , passou mal, infelizmente, nos deixou ali mesmo, entre amigos, na nossa tenda, cercado por quem compartilhava da mesma paixão.”, diz uma publicação assinada pelo grupo.
A mensagem ainda destacou a presença constante da família de Adenor nas competições e o impacto que ele deixou entre os colegas:
“Nos unimos em oração e solidariedade à família, especialmente à sua esposa, filhas, e sobrinhos, que sempre o incentivavam e era presença constante ao seu lado nas corridas. Que Deus conforte o coração de cada familiar, e que o legado de força, união e inspiração que ele deixou continue ecoando em nossas passadas.”
A notícia da morte do atleta veterano causou comoção entre os corredores de rua e também entre representantes do esporte amazonense. O secretário de Estado do Desporto e Lazer (Sedel), Jorge Oliveira, se manifestou publicamente:
“Estendo minhas condolências, pensamentos e orações à sua família, amigos e todos os corredores de rua por essa perda”, escreveu o gestor em uma rede social.
O perfil oficial da maratona de Manaus também se pronunciou dizendo:
“O ocorrido traz dor, saudade e uma mistura de sentimento de gratidão pela alegria de convivência, o que conforta.”
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