Investigações apontam provas contundentes contra acusado de feminicídio de amazonense em Extrema (MG)
A Polícia Civil identificou novos indícios no caso da morte da amazonense Clísia Lima da Silva, de 35 anos, vítima de feminicídio, cujo corpo foi encontrado na represa do rio Jaguari, em Piracaia (SP). Vestígios de sangue foram encontrados na casa onde ela residia com seu companheiro, Edson Fernando Sales Cardoso, de 36 anos, em Extrema (MG). As investigações também revelaram imagens de câmeras de segurança que mostram o trajeto feito pelo acusado para transportar o corpo até o local onde foi abandonado.
Na última quinta-feira (7), a Polícia Civil de Extrema, juntamente com equipes da Polícia Civil de São Paulo e representantes do governo do Amazonas, intensificou as investigações. A equipe realizou uma perícia minuciosa na residência do casal, onde, com o auxílio do luminol, a Superintendência de Polícia Técnico-Científica de São Paulo identificou vestígios de sangue humano em áreas previamente limpas, indicando uma tentativa de ocultação de provas.
Além das provas encontradas na residência, a investigação se baseou nas imagens de monitoramento por câmeras da cidade de Extrema. O material analisado permitiu aos agentes rastrear o caminho feito pelo veículo de Edson Fernando até a represa, evidenciando seu envolvimento no crime.
O laudo de corpo de delito revelou que Clísia sofreu múltiplos ferimentos em várias regiões do corpo antes de ser lançada na represa com as mãos e os pés amarrados. De acordo com o exame, ela foi jogada na água ainda com vida, o que reforça a brutalidade do crime.
Edson Fernando Sales Cardoso permanece preso após a expedição de um mandado de prisão temporária. A Polícia Civil de São Paulo e de Minas Gerais seguem trabalhando em conjunto para reunir todas as evidências necessárias e garantir a devida responsabilização do suspeito, enquanto o caso continua em investigação.