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Luta Antimanicomial, psicóloga destaca o papel do profissional no tratamento de pessoas com sofrimento mental


No mês de maio a Luta Antimanicomial, um movimento que busca dar visibilidade aos direitos das pessoas em sofrimento mental, ganha mais força. O dia 18 é marcado para lembrar desta questão.

A psicóloga e professora da Estácio, Miriam Carvalho, explica que a proposta da luta é combater a ideia de que se deve isolar a pessoa que tem algum tipo de sofrimento mental, seja para tratamento ou qualquer outro fim“. Existem vários preconceitos em torno das doenças mentais e o nosso papel como profissional é levar informação e mostrar que essa não é a alternativa viável”, destaca.

Nesse contexto, a profissional ressalta que a atuação do psicólogo vai muito além do manejo, controle e tratamento do sofrimento mental. “Também trabalhamos para defender as políticas públicas intersetoriais que priorizam o cuidado humanizado e a liberdade, pois entendemos que a estrutura manicomial segrega e propicia o autoritarismo e a exclusão das pessoas que estão em sofrimento mental”, afirma Miriam.

A psicóloga completa dizendo que a luta antimanicomial é um movimento para dar liberdade aos pacientes que possuem qualquer adoecimento psíquico, seja transtorno mental ou não. “Pensamos em um atendimento humanizado, considerando o sujeito com um ser que possui direitos e a reclusão da sociedade não determina a cura”, completa.

Com informações da assessoria

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