Mais de 50 homens são presos por dever pensão alimentícia em Manaus
Eles foram alvos da Operação Aljava, deflagrada hoje (14). Segundo a PC-AM, muitas prisões ocorreram após denúncias enviadas via WhatsApp
Mais de 50 mandados de prisão por não pagamento de pensão alimentícia foram cumpridos nesta sexta-feira (14/02) em Manaus, durante a Operação Aljava. A ação coordenada pela Delegacia Especializada em Capturas e Polinter (DECP), da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), e com o apoio dos Distritos Integrados de Polícia (DIPs) teve o objetivo de garantir o cumprimento da lei e assegurar os direitos das crianças e adolescentes.
As prisões ocorreram em diversos bairros da cidade. De acordo com o delegado Fábio Aly, titular da DECP, a operação superou os resultados de ações anteriores.
“No ano passado, realizamos outra grande operação e, em aproximadamente três semanas, prendemos 100 pessoas que estavam devendo pensão alimentícia. Já nesta operação, tivemos um êxito muito melhor, embora com um número menor de presos; ela foi realizada em uma semana”, destacou.
O delegado ressaltou ainda que a iniciativa não se trata de uma ação isolada, mas de uma política de segurança pública.
“Muitas pessoas acreditaram que era uma ação isolada, mas não, isso agora é uma política de segurança pública. Além dos deveres da paternidade, esses devedores precisam estar atentos aos seus deveres judiciais, já outras ações semelhantes devem acontecer nos próximos meses”, afirmou.
Denúncias ajudaram nas prisões
Segundo a PC-AM, muitas prisões ocorreram após denúncias enviadas via WhatsApp. “
O objetivo da ação não é apenas punir os devedores, mas garantir que as pensões sejam pagas e os beneficiários não fiquem desamparados. Nossa finalidade não é punir a mãe ou o pai que está devendo a pensão, mas sim uma medida educativa. Nosso objetivo é que os devedores paguem a pensão e se regularizem na Justiça”, destacou o delegado.
A PC-AM reforça que operações desse tipo continuarão sendo realizadas para garantir o cumprimento das decisões judiciais e evitar que crianças e adolescentes fiquem sem seus benefícios determinados por lei.