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Mais de 600 produtos impróprios para comercialização são apreendidos em supermercados de Manaus

Entre as irregularidades identificadas estavam embalagens deterioradas, violadas, amassadas, produtos vencidos ou sem data de validade visível.

Uma operação de fiscalização foi realizada entre os dias 23 e 25 de abril em Manaus, reunindo o Serviço de Atendimento e Proteção ao Consumidor (Procon Manaus), a Vigilância Sanitária (Visa Manaus) e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Mudança do Clima (Semmasclima). A ação conjunta teve como objetivo fiscalizar, orientar e proteger consumidores, além de reforçar o compromisso ambiental em estabelecimentos comerciais da capital.

Durante a operação, seis supermercados foram fiscalizados e oito autos de constatação foram emitidos. Destes, cinco resultaram em autos de inutilização, com a retirada de circulação de 676 produtos considerados impróprios para a comercialização. Entre os principais problemas encontrados estavam embalagens violadas, amassadas, deterioradas, além de produtos vencidos ou sem informações claras sobre a validade.

Cada órgão participante desempenhou um papel específico na operação. A Vigilância Sanitária concentrou-se na fiscalização das condições de armazenamento, exposição e manipulação de alimentos, especialmente os perecíveis. Já o Procon Manaus verificou questões relacionadas ao direito do consumidor, como a clareza dos preços, validade dos produtos, integridade das embalagens e a veracidade das promoções anunciadas.

Por sua vez, a Semmasclima atuou no campo ambiental, orientando sobre a importância do licenciamento e da correta destinação de resíduos. Foram realizadas vistorias em Estações de Tratamento de Efluentes (ETEs) e em centrais de resíduos dentro dos supermercados, reforçando o compromisso ambiental que os estabelecimentos devem manter.

As irregularidades encontradas acendem um alerta para a importância de o consumidor estar sempre atento às condições dos produtos adquiridos, principalmente em supermercados que lidam diariamente com grande volume de alimentos e mercadorias. Produtos fora do prazo de validade, embalagens danificadas e ausência de informações básicas não são apenas descuidos administrativos, mas também representam riscos diretos à saúde pública.

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