Manaus sobe para a 5ª posição no ranking dos maiores municípios
Considerando as contas de 2020, na comparação com o ano anterior, Manaus subiu uma posição entre os municípios com maiores valores de Produto Interno Bruto adicionados, assumindo a 5ª colocação. Manaus possuía, em 2020, PIB inferior apenas ao de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte. Além disso, a principal atividade de Manaus foi a Indústria de transformação, assim como nos anos anteriores.
Os dados são do Produto Interno Bruto – PIB dos Municípios de 2020, apresentados na sexta-feira (16), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, as Secretarias Estaduais de Governo e a Superintendência da Zona Franca de Manaus – Suframa.
Destaques:
– Em 2020, Manaus (AM) ocupou a quinta posição entre os municípios com maiores PIB do país, e segue com o maior PIB entre os municípios da Região Norte;
– O valor adicionado bruto pela Indústria em Manaus foi o sexto maior entre os municípios do país;
– Os cinco municípios que ganharam mais participação no PIB nacional foram Parauapebas, Canaã dos Carajás, Manaus, Saquarema e Itajaí;
– Nove municípios responderam por quase 25% do PIB nacional: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Manaus, Curitiba, Osasco, Porto Alegre e Guarulhos;
– Em 2020, assim como no ano anterior, somente cinco municípios do Amazonas tinham mais de 1% de participação no PIB do Estado. Esses cinco municípios tiveram juntos participação de 85,09% do total do PIB do Estado.
Maiores quedas e maiores altas
Os cinco municípios com as maiores quedas de participação no PIB do Brasil, entre 2019 e 2020, foram São Paulo (9,8%), com perda de 0,5 ponto percentual; Rio de Janeiro (4,4%), 0,4 ponto percentual; Brasília (3,5%), 0,2 ponto percentual; Curitiba (1,2%), 0,1 ponto percentual; e São José dos Pinhais (0,3%), com queda de 0,1 ponto percentual. Esses cinco municípios corresponderam a quase 20% do total do PIB do país, no ano.
Por outro lado, os cinco municípios com maiores ganhos foram Parauapebas (0,5%) e Canaã dos Carajás (0,3%), ambos no Pará, que aumentaram 0,2 ponto percentual, além de Manaus (1,2%), do Amazonas; Saquarema (0,2%), do Rio de Janeiro; e Itajaí (0,4%), de Santa Catarina, todos os três com aumento em cerca de 0,1 ponto percentual.
“Manaus, que também seguiu a tendência de queda na atividade de serviços observada em outras capitais, teve seu resultado amenizado pelas indústrias de transformação, com destaque para a fabricação de equipamentos de informática, concentrado no município”, esclarece Luiz Antonio de Sá, analista de Contas Regionais do IBGE.
O analista destaca ainda alguns dos principais impactos do primeiro ano da pandemia nos resultados dos municípios. “Os resultados de 2020 evidenciam que os efeitos da pandemia de COVID-19 sobre as economias municipais variaram de acordo com a importância das suas atividades de serviços, sobretudo as presenciais. Isto porque estes serviços agregam as atividades com as maiores quedas de participação no país, entre 2019 e 2020, sendo as mais afetadas pelas medidas de isolamento social e queda da demanda durante o ano”, completa.