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Marca com ativos da Amazônia é finalista de um dos prêmios de sustentabilidade

A Darvore Cosméticos, cujos produtos combinam alta tecnologia e formulação vegetal com 100% de ativos florestais Amazônicos e extraídos de forma totalmente sustentável, é uma das finalistas de um dos mais importantes prêmios de sustentabilidade do mundo: o Prêmios Verdes.

A cerimônia de reconhecimento dos vencedores de onze categorias alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – os ODS, da Organização das Nações Unidas, a ONU – ocorre entre os dias 19 e 22 de abril, no arquipélago de Galápagos, localizado no Oceano Pacífico.

Concorrem 33 propostas de 12 países da América Latina e dos Estados Unidos e a Darvore é uma das três finalistas da categoria “Moda Sustentável”, que leva em conta propostas do mundo todo, comprometidas com o bem-estar de pessoas, dos animais e do planeta. Disputam o primeiro lugar com a Darvore a D.R.Y. da Argentina, e a Purpuralab do Perú. A Darvore também é uma das duas únicas empresas que participam representando o Brasil. A outra, ECO PANPLAS, concorre na categoria Green Tech Startups.

A ocasião será marcada pela presença de líderes empresariais, ambientalistas, representantes governamentais e pessoas de destaque que trabalham diariamente por um mundo com práticas e produtos sociais e ambientalmente mais justos e responsáveis.

Neste ano, em sua décima edição, o Prêmios Verdes bateu recorde em número de inscrições, com mais de três mil propostas apresentadas à comissão julgadora. Agora, concorrem as três selecionados de cada uma das onze categorias. O primeiro lugar de cada uma das categorias recebe US$ 20 mil, além de mentoria para o negócio com um time de especialistas. Cerca de 18 mil participantes de mais de mil cidades e 43 países já participaram das edições anteriores.

O time de jurados é composto por duas divisões internacionais: Comissão Técnica (primeira seleção de projetos) e Júri Anual (seleção final). Os jurados são diretores e diretoras de entidades como Instituto Interamericano de Cooperación para la Agricultura (IICA), Coalición de Ciudades Capitales frente al Cambio Climático, The Nature Conservancy (TNC) e do Programa de las Naciones Unidas para el Medio Ambiente (PNUMA).

Nano Cosméticos de alta performance

Em junho de 2022, a Darvore lançou dois, cosméticos para skincare com nanotecnologia de alta performance. Um deles promove hidratação acima da média para o rosto. A loção “Nano 1”, de hidratação profunda, revela uma capacidade de hidratação de 41% no período de duas horas. Depois de 24 horas da aplicação, pesquisas clínicas indicam que a taxa ainda fica em 27%, algo inédito para cosméticos de hidratação de pele, já que o padrão normal e médio de produtos disponíveis no mercado apresenta percentuais que giram em torno de 4% a 7% nas primeiras horas e, horas depois, esses índices caem ainda mais. Já a “Nano 2”, de controle de oleosidade, alcança 16% de eficiência em duas horas e, depois de 24 horas, ainda está na marca de 9%. Na comparação com produtos convencionais da indústria cosmética, a duração das ações é incomparavelmente maior.

“Somos o único produto do qual temos conhecimento no mercado capaz de oferecer mais de 40% de hidratação nas primeiras horas depois da aplicação e de permitir que o consumidor encerre o dia com o índice de 27%”, explica João Tezza Neto, CEO da Darvore e que vai representar a marca em Galápagos. “A elevada performance é resultado da elaboração de uma fórmula exclusiva patenteada, que emprega o nano encapsulamento de ativos em manteigas vegetais como invólucro, apresentando-se de maneira altamente concentrada”, diz.

Todos os compostos utilizados nos dois produtos da Darvore são de ingredientes naturais da floresta Amazônica e respeitam o meio ambiente e as pessoas que vivem nela. “Estamos incrivelmente honrados por termos sido selecionados como finalistas. Acreditamos firmemente em um futuro sustentável e estamos comprometidos em fazer a nossa parte para alcançá-lo. Somos parte de uma nova geração de cosméticos, tanto do ponto de vista da alta tecnologia com resultados comprovados, quanto do compromisso de fazer a floresta valer mais conservada. Agradecemos a oportunidade de participar dos Prêmios Verdes e estamos ansiosos para a cerimônia de premiação”, diz Tezza.

Os vencedores de cada categoria serão anunciados somente na cerimônia de premiação, mas a Darvore já comemora o fato de estar entre as finalistas. “A empresa continua trabalhando arduamente para criar produtos inovadores e sustentáveis que ajudem as pessoas e a natureza. Esse é o nosso maior compromisso”, diz o empresário.

Nanocápsulas de manteiga vegetal

Uma das grandes inovações dos produtos da Darvore, é que a marca desenvolveu uma tecnologia de formulação de nano encapsulados de ativos florestais utilizando cápsulas de manteiga vegetal. Todas as partículas da fórmula são produzidas em tamanho nano, o que faz com que a potencialidade dos compostos se multiplique significativamente.

Essa tecnologia patenteada é diferente da apresentada pela maioria dos cosméticos, que utilizam nanocápsulas sintéticas. A estratégia permite que os ativos sejam mais eficientemente absorvidos pela pele, aumentando a eficácia dos produtos e reduzindo a quantidade de ativos necessários, o que contribui para uma produção mais sustentável. “O foco em produtos sustentáveis é um dos valores fundamentais da empresa, e a nomeação para o Prêmio Verde é um testemunho do compromisso da Darvore com a inovação e a sustentabilidade”, diz Andrea Waichman, bióloga e sócia criadora da iniciativa.  

Além disso, até o emulsificante do produto é vegetal, o que contribui para uma formulação ainda mais amigável para pele, reduzindo os riscos de eventual irritabilidade. “Emulsificantes sintéticos são amplamente utilizados na indústria cosmética devido ao seu baixo custo em comparação com emulsificantes naturais. Ainda assim, nossa escolha por uma fórmula totalmente vegetal garante a presença de compostos íntegros, sem diluição, o que garante uma concentração elevada de ativos vegetais, resultando em fórmulas extremamente potentes. Houve muita pesquisa e desenvolvimento técnico para chegarmos a esse diferencial”, explica a pesquisadora.

Bastam três ou quatro gotinhas aplicadas no rosto para que os ativos penetrem na pele. Para que as fórmulas fossem desenvolvidas João Tezza Neto se aliou em 2017 ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo, o IPT. O Instituto viabilizou a conquista de recursos da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e, com isso, facilitou o avanço dos estudos na área da bionanotecnologia, que tornaram a criação do “Nano 1” e “Nano 2” possíveis.

Em 2017, o economista participou de um programa chamado InovAtiva Brasil, do Sebrae, e venceu a primeira etapa. A verba disponibilizada pela vitória na época, no entanto, ainda não era suficiente para executar toda a ideia. Juntos, o apoio do Sebrae, do IPT e investimento diretos da própria empresa garantiram R$ 450 mil ao projeto. Em 2020, João e a sócia e bióloga Andrea Waichman, abriram a Darvore. A matriz da empresa fica em Manaus, capital do estado do Amazonas, mas a marca também tem uma filial em Ribeirão Preto, em São Paulo, na incubadora de tecnologia da Universidade de São Paulo (USP), a Supera Parque.

patente das formulações é dividida com o IPT, por conta da parceria no desenvolvimento dos produtos. No começo, o empresário questionou se deveria vender os produtos para alguma marca já existente, mas notou que seria difícil encaixá-los em um portfólio já estabelecido, tendo em vista que a produção é específica e se dá através de fornecedores locais da Amazônia. Assim, surgiu a ideia da empresa própria, a Darvore, que hoje vende os produtos pelo site da marca e em feiras de temática ambiental.

Sobre a Darvore

A Darvore nasceu da vontade de se criar produtos com alta tecnologia, ultra naturais e que pudessem levar a bioeconomia da Amazônia a níveis mais altos, produzindo cosméticos com 100% de ativos da biodiversidade de florestas nativas. Tem como missão “oferecer produtos com ativos 100% florestais de alta tecnologia para o bem-estar das pessoas e a conservação da natureza”. Sua atuação contribui para o “desenvolvimento de produtos com origem na biodiversidade florestal associados à alta tecnologia e conservação da natureza”.

 Com informações da assessoria

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