Milton Cunha vai comandar programa ao vivo sobre o Festival de Parintins no YouTube da UEA
“Toada do Milton” terá quatro horas diárias de conteúdo direto da ilha.
A grandiosidade do Festival de Parintins, considerado a maior festa popular a céu aberto do Brasil, vai ganhar um novo espaço de expressão em 2025: o programa Toada do Milton, idealizado pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e transmitido ao vivo pelo YouTube.
Com apresentação do carnavalesco, comunicador e pesquisador Milton Cunha, a atração será exibida durante os quatro dias de festa, de 26 a 29 de junho, diretamente da praça da Catedral, em Parintins.
Fruto de um projeto de extensão universitária, o programa tem como objetivo exaltar as tradições dos bois Caprichoso e Garantido, além de aprofundar o olhar sobre outras manifestações culturais da Ilha Tupinambarana. A ação é uma parceria da UEA com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas e a Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur).
Com quatro horas diárias de duração, a partir das 14h30, o programa contará com entrevistas, debates e quadros especiais pensados para regionalizar os conteúdos e valorizar os diversos aspectos do festival. O estúdio foi montado de forma que os visitantes da ilha possam acompanhar as gravações de perto, num ambiente festivo que dialoga com a essência de Parintins.
Milton Cunha, que possui dois pós-doutorados nas áreas de cultura, arte e literatura, participa do projeto como extensionista visitante da UEA. “É uma alegria imensa voltar a Parintins agora dentro de um projeto acadêmico popular, que lança luz sobre outras dimensões da festa. Vamos dar voz a quem está no entorno do espetáculo, oferecendo outras visões e narrativas que muitas vezes ficam fora do foco principal do Bumbódromo”, afirma o artista.
Para o reitor da UEA, André Zogahib, a presença de Milton é estratégica para ampliar o alcance acadêmico e cultural da universidade. “Milton é bolsista da UEA e pesquisador do Laboratório de Estudos do Discurso, Imagem e Som (Labedis). Sua participação no projeto fortalece a identidade do festival como patrimônio cultural e acadêmico”, destacou.
