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Operação Hagnos: mais de 70 pessoas são presas e 10 adolescentes apreendidos no AM

Além das prisões, inquéritos e boletins de ocorrência foram realizados na operação

A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) e a Polícia Militar do Amazonas (PMAM) apresentaram, nesta segunda-feira (02/12), o balanço das ações realizadas no Estado, no escopo da operação Hagnos, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

A operação Hagnos teve como objetivo o combate aos crimes contra crianças e adolescentes. Em todo o estado, foram desencadeadas ações educativas, preventivas e repressivas em Manaus e no interior. A ação, que teve início em novembro, resultou na prisão de 76 pessoas e na apreensão de 10 adolescentes.

“É um número expressivo, que muda realidade do interior, onde que crianças não tinham perspectivas de sair da situação de violência hoje têm oportunidade renovada de ter uma vida normal”, afirmou a representação do delegado-geral Bruno Fraga.

A deputada estadual Débora Menezes (PL) também esteve na coletiva representando a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). Ela salientou a atuação do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente, que realizou palestras em municípios do interior do Amazonas.

“Atuamos na área de prevenção e atingimos cerca 4.276 crianças nos municípios e na capital. Também realizamos o acolhimento psicológico, além de realizar emissões de documentos daquelas que não tinham”, disse.

Durante seu pronunciamento, a parlamentar ressaltou que a partir de agora, a recém criada Procuradoria da Criança e do Adolescente da Aleam, também realizará ações de defesa e proteção dos menores.

Flagrantes e casos emblemáticos

Do total de presos e apreendidos, a titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente, Juliana Tuma, detalhou que nem todas se trataram de flagrante.

“Essas prisões não foram só de flagrantes e delito, mas também de cumprimento a mandados de prisão de sentenças condenatórias. Além disso, também houveram casos emblemáticos como o do professor de inglês e a ex-companheira, que convocavam menores para exploração sexual”, afirmou.

Ela também salientou que além das prisões por crimes sexuais, também houveram outras formas de penalizações.

“Tivemos instaurações de processos por maus-tratos, centenas de boletins de ocorrência sendo encaminhados, inquéritos de violência de abandono, tortura, lesão corporal”, explicou.

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