Polícia Civil do Amazonas elucida morte da servidora federal Silvanilde Veiga
Em 10 dias, a Polícia Civil do Amazonas, por meio da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), elucidou a morte da servidora federal Silvanilde Ferreira Veiga, 58, morta no último dia 21 de maio, em seu apartamento, localizado em um condomínio, no bairro Ponta Negra, zona oeste de Manaus. Nesta terça-feira (31/05), o vigilante Caio Claudino de Souza, 25, foi preso pela autoria do crime.
Durante coletiva de imprensa realizada na sede da DEHS, no bairro Jorge Teixeira, zona leste, estiveram presentes o delegado-geral adjunto da PC-AM, Bruno Fraga, o delegado Alessandro Albino, diretor do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM), os delegados Ricardo Cunha e Marília Campello, titular e adjunto, respectivamente, da unidade especializada.
O delegado-geral adjunto destacou o empenho dos policiais civis em conseguir solucionar, dentro de 10 dias, o delito, bem como, prender o autor.“Os trabalhos foram intensificados para entregar a resolução deste caso de grande comoção social, de forma rápida e eficaz, identificando e prendendo a autoria do latrocínio contra a servidora”, disse Fraga.
De acordo com o delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, a prisão ocorreu na casa do infrator, no bairro Coroado, zona leste de Manaus.“Caio foi chamado para reforçar a segurança do condomínio onde a vítima morava, porque seriam realizadas festas de grande dimensão no local. Na ocasião do crime ele estava sob efeito de entorpecentes e planejava roubar os pertences da vítima. Ele também tentou transferir dinheiro da conta de Silvanilde por meio do Pix. Caio roubou o aparelho celular da mulher, que posteriormente foi jogado nas proximidades do bairro onde o crime ocorreu”, disse o delegado. A delegada Marília Campello acrescentou que Silvanilde foi alvejada com mais de 12 golpes de arma branca, atingindo, inclusive, a sua garganta, o que ocasionou a sua morte.
O suspeito do crime, segundo a delegada, negou a participação de outras pessoas no crime.
“Havia muitas suposições sobre a autoria do crime, no entanto, o indivíduo foi ouvido pelas equipes policiais e negou qualquer ligação com outros possíveis autores. Ele disse que agiu na intenção de subtrair bens da vítima para comprar entorpecentes”, disse a delegada.
O titular da DEHS ressaltou que o caso foi solucionado como resposta de combate à criminalidade na capital.
Caio responderá por latrocínio e ficará à disposição da Justiça.
FOTO: Erlon Rodrigues/PC-AM