Polícia prende mandante de tiroteio e mortes em jogo de futebol
Suposto mandante do tiroteio que deixou três mortos no Campo do Teixeirão, na Zona Leste de Manaus, foi preso durante a Operação “KM8”.
A ação foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (10), na rodovia estadual AM-070 (Manoel Urbano), em Iranduba.
Segundo as autoridades, outros três homens também foram presos durante a ação.
Principal alvo da operação, Alessandro Protásio é apontado como um dos chefes de uma organização criminosa.
No fim de janeiro, ele teria dado o aval para o ataque que deixou três mortos e dois feridos, entre eles, inocentes, segundo a PM.
De acordo com o delegado Ricardo Cunha, responsável pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), além desse ataque, Protásio é investigado pelo envolvimento em ao menos quatro homicídios ocorridos em Iranduba.
“As investigações o apontam [Alessandro Protásio] como a pessoa que autorizou aquela chacina (sic) ali no Campo do Teixeirão, e para complementar a sua extensa ficha criminal, ele responde a processos por homicídios em Iranduba, que estão em investigação. Ele é suspeito de atuar nesses crimes, seja como participante ou mandante”, explicou.
Outras três pessoas também foram presas durante a operação, entre elas, dois comparsas de Protásio.
Alvo do atentado teria trocado de facção
No dia seguinte ao crime, a PM afirmou que Felipe Klesler Freitas da Costa, 30 anos, conhecido como “Mapará”, era o alvo dos atiradores. Alvejado pelos criminosos, ele morreu na hora, dentro do campo de futebol.
Outros dois homens também morreram após os disparos. Valcenir Oliveira da Silva, de 27 anos, e Odilon Vieira Mendonça, 31 anos, faleceram depois que chegaram ao Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo, na Zona Leste da capital.
Segundo o tenente-coronel Márcio Leite, comandante do Comando de Policiamento de Área Leste (CPA LESTE), Felipe trocou uma organização criminosa que atua na área do Campo do Teixeirão por um grupo rival.
Leite afirmou que a mudança de grupo não agradou a organização criminosa, que ordenou a execução de “Mapará”.
Leia mais no G1