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PRF informa que fez mais 500 liberações de pistas no país

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), 563 manifestações foram desfeitas desde o início das atividades da corporação. Após decisão do ministro Alexandre de Moraes, governadores determinaram que as polícias militares, que são estaduais, atuem para liberar os bloqueios de manifestantes bolsonaristas que não aceitam o resultado das urnas. A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal estipulou multa ao diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, de R$ 100 mil por hora e eventual afastamento do cargo, em caso de descumprimento da ordem de liberar rodovias. Desde a noite de domingo, grupos interrompem a circulação de veículos em diversos estados do país.

Santa Catarina apresentava o maior número de ocorrências, com 39 bloqueios, seguido por 23 interdições no Pará e mesmo número em Mato Grosso, 10 interdições e 13 bloqueios no Paraná, 12 interdições e 8 bloqueios em Minas Gerais, 16 interdições em Rondônia, 5 interdições e 5 bloqueios no Rio Grande do Sul, 8 interdições em Mato Grosso do Sul, 8 interdições no Espírito Santo, 6 interdições em Pernambuco, 5 interdições em São Paulo, 3 interdições e 1 bloqueio no Rio de Janeiro.

No Rio de Janeiro, três pontos seguiam parcialmente interditados até as 20h, segundo a PRF, na BR 116, na altura de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, na mesma rodovia, na altura do município de Itatiaia, já próximo ao estado de São Paulo, e na BR 465, em Seropédica, região metropolitana do Rio.

Ao longo do dia, a PRF usou diálogo e às vezes a força para desobstruir as rodovias. Em vídeos divulgados pelo órgão nas redes sociais, policiais de choque da corporação dispersam manifestantes com uso de bombas de gás e de efeito moral. Em outros vídeos divulgados nas redes, há momentos em que policiais aparecem conversando com os manifestantes, buscando a colaboração para saírem da pista, o que nem sempre deu resultado, apesar das determinações da Justiça, de serem aplicadas multas ou até a retirada à força dos veículos e dos manifestantes, que não aceitam o resultado das eleições que tornaram Luiz Inácio Lula da Silva presidente da República.

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