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PT defende revogar reforma trabalhista e teto de gastos

Em documento encaminhado nesta segunda-feira (6) a partidos aliados, a coordenação da pré-campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Geraldo Alckmin (PSB) apresentou diretrizes preliminares para a elaboração de um futuro programa de governo.

O esboço do programa de governo apresenta 90 diretrizes econômicas e sociais. Entre elas, a defesa da revogação da reforma trabalhista, aprovada durante o governo do então presidente Michel Temer.O PT sugere substituí-la por um modelo de negociação tripartite, com participação de empresários, empregadores e representantes do governo.A sugestão dos petistas é para que, segundo eles, se “recomponha direitos, fortaleça os sindicatos sem a volta do imposto sindical, construa um novo sistema de negociação coletiva e dê especial atenção aos trabalhadores informais e de aplicativos”.

Ao citar a reforma tributária, petistas defendem taxar renda sobre pessoas muito ricas a partir da criação de uma “reforma tributaria solidária”.

Em outro ponto, o documento defende a revogação do teto de gastos. A justificativa do PT é de que, dessa forma, será possível incluir novamente pobres e trabalhadores no orçamento.

“Para isso, é preciso revogar o teto de gastos e rever o atual regime fiscal brasileiro, que é disfuncional e perdeu totalmente sua credibilidade”, diz o documento.

As privatizações almejadas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) também são alvo de críticas. Em meio a um processo de desestatização, a Eletrobras, segundo o documento, tem que ser preservada como “patrimônio do povo” para viabilizar programas sociais como o Luz para Todos, criado durante primeiro mandato de Lula, em 2003.

As informações são da CNN.

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