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Simpósio debate ferramentas de sequenciamento genômico na vigilância em saúde do AM

A Rede Genômica em Saúde do Estado do Amazonas (Regesam) realizou, nesta sexta-feira (25/08), o 1º Simpósio de Vigilância Genômica em Saúde. A rede é atualmente coordenada pela Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), unidade vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM).

O encontro é gratuito, em formato online e tem 300 inscritos. Divulgar e ampliar o conhecimento à comunidade científica, a gestores e estudantes a respeito do que é feito para o fortalecimento dos estudos em genômica em saúde no estado é o objetivo do simpósio.

Rede

A Regesam foi criada há quatro anos para consolidar a pesquisa, o desenvolvimento tecnológico, a inovação e assistência inovadora na área de genômica e bioinformática, com foco em saúde humana, no Amazonas.

Segundo a coordenadora da Regesam e diretora de Ensino e Pesquisa da FCecon, Kátia Luz Torres, trabalhar com genômica é desafiador pela complexidade tecnológica, pelo conhecimento que precisa ser bem sedimentado e pelos recursos necessários para manter os estudos.

Fazem parte da Regesam a FCecon, a Fundação Hospitalar Alfredo da Matta (Fuham), Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam), Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP/AM) e o Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD)/Fiocruz Amazônia. A rede conta com o apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

Pesquisadores e instituições que formam a Rede atuam em estudos envolvendo vírus emergentes e reemergentes, bactérias, dentre outros microrganismos.

A rede também atua em pesquisas envolvendo doenças crônicas, como o câncer, associadas ou não à genética, visando conhecer melhor a dinâmica dos agravos de saúde para o melhor enfrentamento das doenças.

Compartilhamento

As instituições que compõem a rede genômica fazem uso compartilhado de equipamentos e do parque tecnológico existente no Amazonas, potencializando o uso e economizando recursos.

“Com essa execução, nós vimos grandes feitos. São quatro anos que a rede já está estabelecida e com isso conseguimos potencializar o uso dos equipamentos e parque tecnológico, com muitos produtos acadêmicos e científicos gerados. A proposta é que possamos continuar trabalhando em rede. O simpósio vem para mostrar para a sociedade o que tem sido feito”, afirma Torres.

Temas

Palestras e um minicurso levam informações e atualizações sobre a utilização das ferramentas de sequenciamento genômico no âmbito da vigilância em saúde no Amazonas.

O simpósio aborda a “Introdução ao sequenciamento de DNA: aplicação e análise”; “Avanços na otimização da assistência e pesquisa no Estado do Amazonas no âmbito da Regesam”; e “Criação de ensaios moleculares para identificação de Leishmania sp. por meio de qPCR e sequenciamento”.

Também são temas do simpósio a “Vigilância antimicrobiana em hanseníase: perspectivas na era das análises genômicas”; “Oncogenética: identificação de mutações de cânceres hereditários”; e a “A importância da genômica no estudo do SARS-CoV-2 e outros vírus emergentes no Amazonas”.

FOTO Laís Pompeu/FCecon

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